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Check Point revela que os ciberataques aumentaram 29% no primeiro semestre de 2021

A região EMEA  foi a que sofreu o maior aumento de ciberataques. 

Wirestock/Freepik

A Check Point Research lançou o 2021 Mid Year Report: Cyber Attack Trends que evidencia que houve um aumento de 29% de ciberataques nos últimos seis meses a nível mundial, entre os quais de ransomware, ataque de tripla extorsão e em cadeia.

A nível mundial, o número de ataques ransomware a organizações aumentou 93% na primeira metade de 2021, em comparação com o mesmo período do ano passado.  Segundo a empresa, «para além de roubarem dados sensíveis das organizações e ameaçarem divulgá-los publicamente caso não seja feito um pagamento, os atacantes estão agora a visar os clientes e/ou parceiros comerciais das organizações e a exigir-lhes também uma quantia», o que se designa por tripla extorsão. As previsões para o segundo semestre de 2021 da Check Point são de que o ransomware continuará a crescer.

Em 2021, a média semanal de ataques por organização da EMEA foi de 777, o que representa um aumento de 36% sendo esta a região mais atingida. Só na Europa, a área de Threat Intelligence da Check Point especifica que existiu um crescimento de de 27%.

Nos Estados Unidos, as organizações sofreram uma média de 443 ataques por semana, registando um aumento de 17% em comparação com o início deste ano. Na APAC, as organizações registaram 1338 ataques semanais, um aumento de 13%. Na América Latina, a percentagem é de crescimento é de 19%.

«Na primeira metade de 2021, os cibercriminosos continuaram a adaptar as suas práticas à mudança para o trabalho híbrido, com especial foco nas organizações em cadeia e respectivas ligações de rede com parceiros, a fim de causar a máxima perturbação possível», explica Maya Horowitz, VP Research at Check Point Software.

«Este ano, os ciberataques continuaram a bater recordes e assistimos mesmo a um enorme aumento no número de ataques de ransomware. Olhando para o futuro, as organizações devem estar conscientes dos riscos e garantir que têm as soluções adequadas para evitar, sem perturbar o fluxo normal do negócio, a maioria dos ataques, incluindo os mais avançados», acrescenta a responsável.