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Beta-i atinge facturação de 2,5 milhões de euros em 2020

A consultora de inovação colaborativa conseguiu dez novos clientes este ano.

Beta-i/Ksenia Lutsenko

Em 2020 e como resposta à crise originada pela pandemia, a Beta-i apostou em evoluir o seu modelo de negócio e passar a ser consultora de inovação colaborativa. Os resultados demonstram que a mudança foi bem sucedida já que conseguiu atingir uma facturação consolidada de 2,5 milhões de euros.

A facturação deste ano soma a operação dos escritórios em Portugal e no Brasil e representa um crescimento da  nível internacional, com clientes em 19 países fora de Portugal, o que já corresponde a 46% do negócio.

A Beta-i  fez a liquidação da operação jurídica da associação que lhe deu origem e a saída de empresas participadas, o que contribuiu para os resultados atingidos. Outros Os fatores foram «o foco e a especialização», revela, em comunicado, a consultora.

A entidade modificou o seu core business e criou a área de innovation, que consiste em programas de inovação colaborativa entre empresas privadas e públicas, startups, universidades e outros agentes. No entanto, manteve a sua vertente de aceleradora, ajudando no desenvolvimento de ecossistemas early-stage em diferentes regiões e adaptação das metodologias de aceleração para contextos empresariais.

A soma destas iniciativas a um esforço adicional da Beta-i para atuar dentro de indústrias específicas gerou resultados concretos. Em 2020, foram desenvolvidos 25 diferentes programas de inovação, para 60 clientes provenientes de 20 países, em todos os continentes – como Angola, Austrália, Bélgica, Brasil, China, Áustria, Dinamarca, Alemanha, Irlanda, Singapura, Espanha, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e EUA, entre outros.

Este ano, a Beta-i  conseguiu anagariar dez novos clientes e fez 25 programas de inovação, para 60 clientes provenientes de 20 países. A consultora ajudou ainda a seleccionar cerca de 150 projectos para desenvolvimento de pilotos.

Segundo Pedro Rocha Vieira, cofundador e CEO da Beta-i,  «a soma de visão estratégica, foco e especialização dentro do vasto sector de consultoria, e agilidade de implementação foram cruciais para atravessar um ano singular».

O responsável releva o que espera para o novo ano: «Com a maturidade dos nossos dez anos de operação, entramos em 2021 mais confiantes do que nunca, relativamente à nossa oferta e estratégia orientadas à geração de impacto para clientes, startups e ecossistemas e à capacidade de nos afirmarmos como uma organização de alcance global. Queremos alavancar esta diversidade de competências, mentalidades e formas de actuar da equipa para um novo ano ainda mais assertivo, com um portfolio de produtos capaz de proporcionar um valor claro e tangível para os clientes, startups e demais vozes do ecossistema e de promover um futuro coletivo que tem em conta as necessidades da sociedade, da economia e do crescimento dos negócios».