A gama de serviços da fintech, que foi adquirida pelo grupo norueguês Visma em 2024, foi renovada, sendo que o destaque está no novo plano gratuito do software InvoiceXpress. Rui Pedro Alves, fundador e managing director da empresa, explica que «quando abriu o primeiro negócio» se deparou «com um obstáculo simples, mas crítico»: como emitir uma factura para os clientes. Foi deste desafio que nasceu o InvoiceXpress, uma «solução simples, certificada e pensada para ajudar empreendedores a concentrarem-se no que realmente importa – o crescimento dos seus negócios».
O responsável esclarece a estratégia da novidade apresentada: «Este ano decidimos dar de volta à comunidade. Queremos apoiar todos os empresários que estão a começar e também aqueles que já actuam no mercado, mas que apenas precisam de emitir uma factura de vez em quando».
A nova opção foi concebida para ajudar PME, empresários em nome individual, freelancers e empreendedores e até fomentar a economia nacional, como salienta Rui Pedro Alves: «Temos a convicção de que esta decisão vai ajudar milhares de empresários individuais a focarem-se em fazer melhores negócios. A emissão de facturas certificadas pela Autoridade Tributária não deve ser um obstáculo ao empreendedorismo. Com este plano gratuito, queremos contribuir activamente para que mais pessoas lancem as suas ideias, transformem-nas em negócios sustentáveis e as façam crescer. O impacto vai além de cada empresa: significa mais empreendedores, mais emprego e mais valor criado para toda a sociedade».
Entre as outras novidades do software estão a possibilidade de criar mais documentos por mês; utilizadores ilimitados em todos os planos; novos métodos de pagamento; uma API para garantir maior integração e automatização; e acesso gratuito ao marketplace de plugins do InvoiceXpress, que permite, por exemplo, «a integração com lojas online e a automatização de todo o processo de facturação».
Transformação digital é prioritária
O impacto da digitalização da facturação para as empresas é substancial, refere o managing director do InvoiceXpress, já que ao «reduzir a burocracia, os negócios se tornam mais rápidos e eficientes», algo que «não beneficia apenas as empresas, mas toda a economia e, em última análise, toda a sociedade». Assim, uma «economia digitalizada é uma economia com menos papel, menos barreiras e menos passos para que as transacções aconteçam». É uma economia que «liberta tempo e energia para aquilo que realmente importa: criar valor e fazê-lo chegar a todos».
Rui Pedro Alves explica ainda a sua visão sobre o mercado nacional em relação a uma adopção mais ampla da factura electrónica por parte de todas as empresas: «O principal desafio está na regulação. É fundamental que o Estado estabeleça regras claras, objectivas e transparentes, permitindo que todos os players de software possam adoptar e garantir uma verdadeira intercomunicação entre sistemas», avança.
O responsável acrescenta que só assim o País «terá uma facturação electrónica realmente eficaz, onde a emissão de uma factura significa que esta chega ao destinatário em segundos com garantia de autenticidade». O oposto do que ainda hoje se passa, em que existem «processos burocráticos» que exigem «enviar por e-mail, digitalizar, scanear, gerar PDF e assinar digitalmente». Tudo isso será eliminado quando existirem protocolos de comunicação bem definidos entre softwares de facturação e com a própria Autoridade Tributária.






