No evento ‘Build Your Own Cyber Shield’, realizado em parceria com a IDC e a Cisco, a Warpcom revelou estar a apostar na área da cibsersegurança e na disponibilização de soluções com IA para ajudar na detecção de incidentes e na consequente resposta.
Angel Mateos Aguado, CEO da Warpcom, explicou que a empresa tem vindo a «reforçar áreas como as da cibersegurança e da inteligência artificial para ajudar a prestar um melhor serviço e desenvolver os níveis de inovação». O responsável falou das aquisições feitas este ano pelo grupo Evolutio, ao qual pertence a empresa nacional, como a Plusnet e a portuguesa Securnet. Além disso, referiu que o volume de negócios em cibersegurança é «superior a cem milhões de euros» e com uma «taxa de crescimento anual de 25% nos últimos quatro anos».
Angel Mateos Aguado destacou ainda que a Evolutio tem «cinco SOC (centro de operações de segurança) que operam 24 horas por dia e sete dias por semana, dos quais um se situa em Lisboa e outro no Porto, e uma equipa de trezentos especialistas em cibersegurança com as principais certificações da indústria». O CEO avançou, ainda, que a empresa vai «continuar a investir no País» para criar um «centro de excelência e inovação, em Lisboa».
Serviços diferenciadores
A «maturidade das organizações em cibersegurança» foi um dos temas abordados por Frederic Reyntjens, managed services manager da Warpcom. O responsável sublinhou que as pessoas são o «elo mais fraco» e que, por isso é de «extrema importância ser criada uma cultura de segurança dentro das organizações, desde o topo até o estagiário» já que «todos têm de saber que são parte integrante da segurança das organizações». Frederic Reyntjens disse que o «jogo do gato e do rato», na segurança, «vai continuar», mas «de forma mais rápida» e que o «grande desafio é estar um passo à frente dos atacantes»; e que quem defende, «tem de ter as mesmas armas dos atacantes», ou seja, a capacidade de combater IA com IA. Para o managed services manager, as empresas devem ter uma «abordagem holística», que inclua «dados, acessos, endpoints, rede e threat intelligence»; o responsável sublinhou, também, que o objectivo da Warpcom é ser o «parceiro de confiança na jornada» da ciber-resiliância.
Já Bruno Banha, services director da Warpcom, falou do que a empresa designa como ‘services.ai’, uma oferta baseada em soluções da Cisco que permite «integrar com outras soluções que o cliente já tenha», sendo «flexível e não existindo vendor lock-in». Outra das mais-valias é que o cliente consegue «controlar os custos e saber sempre quanto vai pagar».
Com a estratégia services.ai, a Warpcom oferece ainda «escalabilidade e agilidade», já que tudo é feito através de uma plataforma cloud e as-a-service, acrescentou Bruno Banha. O serviço de SoCaaS junta «equipas locais, as melhores práticas do mercado, certificação e informação em tempo real» de forma que «qualquer organização possa ter um SOC» e crie um «escudo de protecção» que permita estar segura e recuperar rapidamente, em caso de incidente.