O Ranking de Phishing de Marcas relativo ao segundo trimestre de 2024 da Check Point mostra as empresas que mais foram usadas ou copiadas pelos cibercriminosos nas suas tentativas de roubar informações pessoais ou credenciais de pagamento.
Segundo a Check Point Research, a área de threat intelligence da tecnológica israelita, a marca mais utilizada em ataques de phishing foi a Microsoft representando 57% de todas as tentativas de ataque, um aumento significativo em relação ao 38% registados no trimestre anterior. A Apple ficou em segundo lugar com 10%, quando estava em quarto com 5% no primeiro trimestre do ano, enquanto a rede social LinkedIn fecha o top 3 com 7% das tentativas de ataque. Apesar de manter a posição, a marca regista uma queda em relação aos 11% dos três meses anteriores.
Depois estão outras três tecnológicas: Google (6%), Facebook (1,8%) e Amazon (1,6%). As outras organizações mais copiadas foram a DHL (0,9%), a Adidas (0,8%), o WhatsApp (0,8%) e o Instagram (0,7%). Estas três últimas são novas entradas nos dez primeiros lugares do ranking, algo que não acontecia desde 2022.
É assim, claro que sector da tecnologia se manteve como a indústria mais imitada em ataques de phishing, seguida pelas redes sociais e pela banca.
Omer Dembinsky, gestor do grupo de dados na Check Point Software, salienta que «os ataques de phishing continuam a ser uma das ameaças cibernéticas mais difundidas e são frequentemente o ponto de entrada para campanhas de maior escala na cadeia de fornecimento».
O responsável deixa alguns conselhos para os utilizadores se protegerem contra-ataques de phishing,tais como «verificar o endereço de email do remetente, evitar clicar em links não solicitados e activar a autenticação multifactor nas suas contas». Além disso, devem «usar software de segurança e mantê-lo actualizado já que pode ajudar a detectar e bloquear tentativas de phishing».
