Um estudo realizado pela Kyndryl revela que 88% das organizações consideram que estão bem preparadas para enfrentar ciberataques e outras ameaças e que 92% relatou incidentes de segurança nos últimos dois anos.
Segundo a empresa, o inquérito, que envolveu 300 CIO de grandes empresas, mostra como a «resiliência cibernética na cultura organizacional é essencial para que todos compreendam a importância» do tema.
A Kyndryl considera que é também importante realizar um inventário abrangente dos activos de TI críticos, de forma a ter uma estratégia clara em relação aos mesmos e um modelo de zero-trust. Além disso, é necessário ter um plano de gestão de crise, fazer testes regulares para garantir que se está preparado para um ciberataque.
Outro dos factores essenciais é uma comunicação frequente e transparente entre as equipas de TI e segurança e a liderança para que os planos de mitigação e recuperação após um ataque sejam bem-sucedidos.
Paulo Coelho, Practice Leader da Kyndryl Portugal, explica que «num mundo em constante evolução, a resiliência cibernética é o que mantém as empresas seguras no mundo digital. A confiança representa o primeiro passo, no entanto, a realidade dos ciberataques sublinha a importância da preparação. As organizações devem adoptar uma mentalidade proativa, eliminar barreiras internas e estar preparadas para enfrentar qualquer adversidade cibernética».
