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FLOA: 48% dos portugueses já compra tecnologia em modelo BNPL

Segundo o estudo, em Portugal, 42% dos consumidores usaram a modalidade 'buy now pay later' em 2022, um aumento de 5% face ao ano anterior.

mindandi / Freepik

A FLOA, fintech do grupo BNP Paribas, divulgou os resultados do estudo anual sobre a adopção do ‘buy now, pay later’, (BNPL ou em português, comprar agora e pagar depois) na Europa. Em Portugal, 42% dos consumidores recorreram ao BNPL em 2022, um aumento de 5% face ao ano anterior, e 67% destes mudariam de loja ou marca caso exista esta modalidade de pagamento, um valor acima da média europeia (56%).

Segundo o relatório, feito em conjunto com a Kantar a 8 mil pessoas, 67% dos portugueses realizam compras online com preferência por produtos como férias (75%), entretenimento (62%) e tecnologia (35%).

O método de pagamento disponibilizado é o terceiro critério mais importante na escolha de uma marca em Portugal, enquanto na Europa é o sexto. Para 1 em cada 3 portugueses (34%) este é um critério fundamental.

O BNPL é cada vez mais usado, a nível nacional, pela flexibilidade que facilita na gestão de uma despesa inesperada (74%) e como método de aquisição de bens de maior qualidade ou mais sustentáveis (57%). Em relação às categorias de produtos, destacam-se a tecnologia (48%), os electrodomésticos (47%), as férias (32%), a decoração de exterior (32%) e, por último, a mobilidade (27%).

A solução de ‘comprar agora e pagar depois’ deve ser simples e acessível já que 88% dos inquiridos considera importuno o preenchimento de um formulário com informações pessoais excessivas, seja online (85%) ou num ponto de venda físico (91%).

Alexandre Carrera Lejeune, Country Manager da FLOA em Portugal, refere que «o estudo foi indispensável para conhecer a opinião dos portugueses em relação ao BNPL. Os resultados demonstraram claramente que o BNPL é agora um método de pagamento indispensável. Deste modo, introduzimos a FLOA em Portugal alavancando a nossa experiência de mais de 20 anos de scoring, para proporcionar uma maior flexibilidade orçamental, mantendo o equilíbrio financeiro do consumidor».