A Kaspersky anunciou que vai expandir a sua Iniciativa Global de Transparência (IGT), o programa que tem como missão demonstrar que o seu software é seguro ao permitir que parceiros e stakeholders governamentais possam verificar o código-fonte das soluções oferecidas pela empresa.
No ano em comemora o quinto aniversário desta iniciativa, a empresa revela que já investiu 7,9 milhões de dólares (7,2 milhões de euros) no programa desde o seu lançamento e que tem hoje oito Centros de Transparência na Europa, América do Norte, América Latina, e no continente asiático. Até meados de 2024, a Kaspersky vai abrir os primeiros centros no Médio Oriente e África e criar mais um na região Ásia-Pacífico.
Além disso, a Kaspersky está a expandir o âmbito da revisão de código-fonte e a partir do próximo mês vai alargar esta opção a todos os produtos de consumo e empresariais, incluindo os on-premise destinados a clientes e parceiros. Segundo a tecnológica, «a decisão surgiu como resultado do interesse crescente dos clientes na inspecção do código-fonte de outros produtos».
Outra novidade nos Centros de Transparência serão os resultados da auto-certificação dos produtos Kaspersky, incluindo «elementos como documentos de design e modelos de ameaças que se relacionam com as recomendações delineadas na proposta da Lei Europeia de Ciber-resiliência».
Anton Ivanov, Diretor de Tecnologia da Kaspersky, explica que a empresa «leva muito a sério a forma como protege os dados dos utilizadores» e esclarece que convidaram «auditores de terceiros para verificar» as suas acções e escolheram «instalações em conformidade com as normas da indústria para armazenamento e processamento» da informação. A estratégia passa por «dar aos utilizadores dos produtos Kaspersky uma paz de espírito completa sobre a segurança e a privacidade dos seus dados».