A Garrigues adquiriu uma participação de 51% na EAD Trust, empresa especializada no desenvolvimento de produtos e na prestação de serviços relacionados com a confiança digital e registada como ‘Prestador Qualificado de Serviços Eletrónicos de Confiança’ no Ministério dos Assuntos Económicos e da Transformação Digital.
O negócio vai permitir à empresa firma de serviços jurídicos e fiscais, que tem presença em Portugal, disponibilizar novos produtos e serviços relacionados com a confiança digital e no contexto do próximo regulamento europeu sobre identidade digital, o eIDAS2 (Electronic IDentification, Authentication and Trust Services 2), uma iniciativa da União Europeia para actualizar a regulamentação em vigor sobre serviços de confiança e identidade digital.
Com quase 15 anos de história, a EAD Trust tem diversas certificações, entre as quais ISO 9001 e ISO 27001, e «emite certificados qualificados de pessoas singulares e colectivas, selos temporários qualificados e certificados qualificados de websites, para além de prestar apoio a selos e assinaturas electrónicas qualificadas na nuvem e prestar serviços de contratação online e de interposição de comunicações». Isto é e será de extrema importância, segundo as empresas, «com a entrada em vigor do novo regulamento europeu, prevista para este ano, que irá redefinir o mercado».
Fernando Vives, presidente executivo da Garrigues, destaca que «o investimento na EAD Trust é um passo muito importante na estratégia da firma para desenvolver e viabilizar infraestruturas jurídicas digitais nos próximos anos».
Já Julián Inza, presidente da EAD Trust, explica que o papel da empresa: «A nossa missão é promover a sociedade do futuro com ideias, produtos e serviços capazes de reduzir as transacções que mantêm o uso do papel, no caso de o seu valor probatório ser necessário, uma vez que já é possível gerar, salvaguardar e apresentar provas digitais de qualquer actividade ou relação, com as quais se pode dar uma resposta técnica a todas as necessidades legais. Estamos num mundo que necessita de passar de um paradigma físico para um paradigma digital, sendo necessário garantir a aplicabilidade das ferramentas de segurança jurídica em ambos. Com o apoio da Garrigues, estamos prontos para passar para o nível seguinte”».
