A Eniax, empresa que desenvolveu de um motor de processamento de linguagem natural designado Patricia com foco em melhorar a gestão das interacções nos serviços hospitalares, anunciou a chegada Portugal.
O sistema de comunicação da tecnológica é baseado em inteligência artificial e facilita a comunicação entre hospitais e pacientes e reduz a falta de comparência em ambientes médicos e hospitalares. A empresa revela mesmo que consegue diminuir em 50% as faltas a consultas e exames.
A assistente virtual Patricia permite a confirmação, reagendamento e cancelamento de consultas, o acompanhamento personalizado de cada paciente e faz a e triagem digital antes de qualquer compromisso médico. Além disso, disponibiliza aos profissionais de saúde uma agenda para que estes possam ter acesso a toda a informação em tempo real e dar seguimento às indicações médicas entregues ao paciente.
O objectivo é também contribuir para um decréscimo de 60% dos contactos telefónicos de marcação de consulta e em 75% os contactos para confirmações e lembretes. O que, segundo a Eniax, irá traduzir-se num «aumento da satisfação do cliente para 97%».
Aline Gómez-Acebo, CEO da Eniax, explica a estratégia para o mercado nacional: «Temos como principal objectivo apoiar o paciente e impactar de forma positiva o sector da saúde português, através de soluções que se adaptam aos canais dos serviços hospitalares, e trabalhar diariamente para oferecer a melhor experiência na jornada do paciente».
A responsável esclarece como funciona a Patricia e a empresa: «O motor de processamento de linguagem foi treinado com base em mais de 80 milhões de casos até alcançarmos um nível óptimo de resposta a diversos contextos. Para além da assistente virtual, contamos ainda com uma equipa interna de profissionais com amplo conhecimento administrativo na área da saúde».
A empresa diz que «pretende continuar a investir no mercado português» e está já presente em mais de 230 clínicas em Portugal, Espanha, Chile, Argentina, Perú, Bolívia e República Dominicana, quer do sector público quer do privado.