A mais recente edição do Tech Trends da Deloitte destaca a automação como a “chave para desbloquear” o sucesso, melhorar as operações das empresas e libertar os profissionais qualificados para tarefas que criem mais valor.
A 13ª edição do estudo revela que as próximas tendências passam por usar a «automação em escala», «inteligência artificial aplicada à cibersegurança para se ter uma defesa efectiva», «a existência de uma explosão de dispositivos inteligentes» e «uma maior facilidade na partilha de informação, preservando a privacidade».
Além disso, também a oferta de «soluções verticais específicas para modernizar processos e impulsionar a inovação», Blockchain para «ajudar as empresas a reinventar a forma como criam e gerem activos tangíveis e digitais» e que há que ter em consideração as novas tecnologias como a «computação quântica, inteligência exponencial e experiência ambiental» que deverão ser uma realidade no dia-a-dia das empresas no máximo de dez anos.
Nuno Carvalho, Partner da Deloitte, refere que «as empresas que querem prosperar terão de adaptar os seus modelos de negócio e operações à luz da nova realidade. A automação, uma das tendências chave este ano, é disso bom exemplo: mecanizando tarefas vai permitir por um lado ganhos de eficiência, e por outro, tirar o máximo partido das capacidades dos profissionais, que vão estar mais focados em tarefas complexas e especializadas»
No entanto, segundo a consultora, apesar deste ser o caminho do futuro, há ainda uma enorme quantidade de trabalho repetitivo feito por pessoas em muitas organizações e é preciso mudar mentalidades. Para isso, a Deloitte mostra alguns impactos positivos de empresas que já usam automação: 74% dos inquiridos indica que a automação tornou os profissionais mais eficientes e que 59% indica que provocou redução nos custos.
Por outro lado, a Deloitte refere ainda que a automação em escala vai permitir às organizações uma «maior segurança e resiliência», «maior precisão já que análises são menos subjectiva» e fiabilidade porque problemas no código que sejam resolvidos não deverão voltar a ocorrer». A consultora acrescenta que «felizmente, algumas das automatizações necessárias já estão disponíveis em soluções cloud» e que apenas é preciso começar a implementá-las.
