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Startup americana Viz.ai chega a unicórnio e vai duplicar equipa em Portugal

Até ao final do ano de 2022, a tecnológica pretende chegar a a um total global de 500 profissionais na área de engenharia.

Equipa portuguesa da Viz.ai

A Viz.ai fechou uma ronda de financiamento de série D no valor a 100 milhões de dólares, valendo agora 1,2 mil milhões de dólares, o que lhe permite atingir o estatuto de unicórnio.

O investimento foi liderado pela Tiger Global e Insight Partners, mas incluiu também entidades como Scale
Ventures, Kleiner Perkins, Threshold, Google Ventures, Sozo Ventures, CRV e Susa.

A startup originária dos Estados Unidos, que desenvolveu solução inovadora de inteligência artificial para o sector da saúde, vai usar o valor para reforçar o crescimento, nomeadamente com «a expansão global da plataforma, o aumento da base de clientes e a detecção e triagem de doenças adicionais».

Chris Mansi, co-fundador e CEO da Viz.ai, revela quais são os planos: «Vamos continuar a investir significativamente em tecnologia e serviços de ponta para nos integrarmos em todo o processo hospitalar, permitindo-nos automatizar a detecção de doenças, aumentar a taxa de diagnóstico e melhorar o fluxo de trabalho em todo o sistema de saúde. Desta forma, mais pacientes receberão o tratamento certo, traduzindo-se em melhores resultados e numa maior eficiência financeira para o próprio sistema de saúde».

Até ao final do ano de 2022, a tecnológica pretende chegar a a um total global de 500 profissionais na área de engenharia. Em Portugal, o investimento angariado vai permitir duplica a equipa de mais de 30 colaboradores e a empresa está já a recrutar para as funções de Android, iOS e Engineering Manager.

David Golan, CTO da Viz.ai, explica a aposta no mercado nacional: «No ano passado, tivemos um crescimento significativo em Portugal, crescimento no qual queremos continuar a apostar em 2022. Sendo um país-chave para nós, é nossa intenção estabelecer parcerias com mais uma série de entidades de saúde por todo o território e reforçar a contratação. O talento tecnológico português continua a surpreender-nos e acreditamos que terá um papel fundamental na nossa missão de salvar vidas e melhorar o tratamento dos pacientes a um nível global».