A empresa nacional AgentifAI, especializada em inteligência artificial, acaba de anunciar um investimento de dez milhões de euros por parte do Next Tech Fund – FCR, captado numa ronda de financiamento Serie A.
O valor será usado para desenvolver o assistente virtual de voz Alice e «acelerar a expansão» para «mercados como Espanha, França, Inglaterra e Estados Unidos», diz Rui Lopes, CEO da empresa – neste momento, a Alice já “fala” castelhano, francês e inglês.
Este assistente virtual, a quem podemos fazer perguntas e dar instruções, é usado nos sectores da banca e da saúde: por exemplo, é possível pedir à Alice para pagar contas em plataformas de homebanking ou marcar uma consulta, numa aplicação de um hospital ou clínica. Em Portugal, a Alice é a “voz” da assistente pessoal Caixa (na app Caixa Directa, da CGD ) e da Lusi, da aplicação dos hospitais Lusíadas.
«A Alice é um robot de inteligência artificial que fala naturalmente com os clientes: é capaz de fazer marcações de centenas de diferentes actos médicos e concretizar operações financeiras de forma muito fácil, através de linguagem natural», garante Rui Lopes.
Segundo o CEO, a Alice tem como vantagens, face a outras soluções mais tradicionais, o facto de dar «respostas mais humanizadas, empáticas e inteligentes». Rui Lopes vai mais longe: «As pessoas até se esquecem de que estão a falar com uma máquina».
Com este investimento e o objectivo de desenvolver a Alice, a AgentifAI está a planear contratar mais programadores e gestores: as candidaturas paras as posições em aberto podem ser feitas aqui.