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Check Point: 97% das organizações enfrentou uma ameaça mobile em 2020

A empresa registou também um aumento de 15% da actividade maliciosa nos smartphones.

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O Mobile Security Report de 2021 da Check Point Software, que examina as mais recentes ameaças móveis,  revela que quase todas as organizações (97%) enfrentaram ameaças móveis que recorriam a vários vectores de ataque.

O estudo da empresa concluiu ainda que, no ano passado, 46% das empresas teve pelo menos um colaborador a fazer download de uma aplicação móvel maliciosa que ameaçou a rede e os dados da organização.

Outro dos pontos analisados foi  a vulnerabilidade dos dispositivos móveis, em que a Check Point, detectou que 4 em cada 10 está em risco e vulnerável a ciberataques «devido a falhas presentes nos chips, para as quais é necessária um patch urgentemente», revela a empresa.

O  malware móvel está a aumentar é outras das conclusões do Mobile Security Report de 2021. A Check Point Software registou um aumento de 15% da actividade maliciosa nos smartphones, em 2020 e entre as ameaças mais comuns estão mobile remote access trojans (MRAT), trojans bancários e os chamados’premium dialers’, que «muitas vezes escondem o malware em aplicações móveis que aparentam fornecer informação fiável relacionada com a COVID-19», salienta, a tecnológica.

De referir que, em Abril do ano passado, a Check Point revelou um novo e sofisticado ataque que utiliza o sistema de Gestão de Dispositivos Móveis (MDM) de uma grande organização internacional para distribuir malware entre mais de 75% dos dispositivos móveis geridos, explorando a solução que procurava controlar o uso dos dispositivos na empresa.

«Os cibercriminosos continuam a evoluir e adaptar as suas técnicas para explorar a cada vez maior dependência dos dispositivos móveis. As empresas têm de adoptar soluções de segurança móvel que protejam os dispositivos das actuais ciberameaças, enquanto os utilizadores devem estar atentos às aplicações que descarregam, garantindo que utilizam apenas aquelas que provêm de fornecedores oficiais, para minimizar o risco de ataque», refere Neatsun Ziv, VP threat prevention da Check Point Software.