A Check Point Research publicou a mais recente lista de ameaças a nível global e o trojan Emotet mantém o e-se no primeiro lugar pela segunda vez consecutiva, com um impacto global de 6% das organizações a nível mundial e de 16% a nível nacional.
Identificado pela primeira vez em 2014, o Emotet tem sido adtualizado regularmente pelos seus programadores de forma a manter a sua eficácia, mas a Europol conseguiu, no final do mês de Janeiro, assumir o controlo do botnet . Assim, esta acção «fez descer o número de organizações impactadas pelo Emotet em 14 pontos percentuais, constando dos seus planos futuros a desinstalação em massa do malware dos dispositivos infectados, prevista para 25 de Abril», explica a Check Point.
«O Emotet é uma das variantes de malware mais caras e danosas já alguma vez vista. O esforço conjunto feito pelos organismos e meios legais para o derrubar foi essencial, é uma grande conquista» afirma Maya Horowitz, director threat intelligence & research products da Check Point.
Além do trojan, as outras ameaças mais registadas a nível global, foram o Phorpiex e Trickbot, que, em Janeiro, afectaram 4% das organizações. O primeiro é um botnet conhecido pode distribuir outras famílias de malware através de campanhas de spam; já o Trickbot é um trojan bancário, mas que está constantemente a ser actualizado com novas capacidades, funcionalidades e vectores de distribuição, o que faz com que seja usado em campanhas com variados propósitos..
Em Portugal, a equipa de threat intelligence mostra que a realidade é outra, apesar do Emot ser o malware mais persistente. O Dridex, trojan bancário ocupa o segundo lugar e impactou 10% das empresas nacionais e, em terceiro lugar, está o XMRig, um software malicioso de criptomoeda, com uma taxa de infecção de 7,7%.