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Programa de estágios da Farfetch arranca de forma remota

Os estagiários vão trabalhar directamente com mentores da startup durante 6 meses.

O unicórnio português iniciou esta semana a mais uma edição do Plug-In, o programa de estágios remunerados que vai já na 5ª edição. Este ano os 37 estagiários vão trabalhar de forma remota, em virtude da pandemia.

Na edição deste ano, concorreram mais de 2500 candidatos e dos escolhidos quase 40% são mulheres, num grupo de perfis diversos, que integrará essencialmente áreas de engenharia e data science. Os estagiários vão trabalhar durante 6 meses em equipas internacionais, com um acompanhamento muito próximo de mentores de diversas áreas da Farfetch, dedicando-se a criar soluções disruptivas para a indústria da moda e para o futuro do comércio online.

Ana Sousa, VP People da Farfetch, explica o programa: «Num contexto em que o mercado se ressente por alguma incerteza, é com muita satisfação que damos oportunidade a mais 37 talentos para se desenvolverem na Farfetch. Nas 4 edições anteriores, tivemos 142 a iniciarem as suas carreiras connosco e, desses, hoje mais de 90% continuam a fazer parte das nossas equipas. São números que comprovam a robustez do programa, que procura as melhores competências técnicas, mas também o fit com a cultura e forma de trabalhar da Farfetch».

A responsável acredita que o facto dos estágios não serem presencias não será uma desvantagem: «Numa empresa internacional, estar remoto não é algo totalmente novo. Naturalmente tivemos que nos adaptar por causa da pandemia, mas queremos continuar a reforçar a nossa aposta no talento. Estamos perfeitamente preparados para receber este grupo de forma remota, e tenho a certeza que vamos ser capazes. de proporcionar uma experiência única e enriquecedora, tal como aconteceu nas edições anteriores. Neste momento, o importante é, sobretudo, garantir o bem-estar e a segurança física e psicológica de todos».