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Empreendedores portugueses lançam serviço de oferta de empregos remotos

Até agora, apenas os Estados Unidos tinham de motores de pesquisa focados em ofertas 100% remotas.

Thomas Lefebvre/Unsplash

Remote Europe é o mais recente job board dedicado exclusivamente a empregos remotos na Europa e que conta já com mais de cem ofertas de trabalho.

O projeto é da autoria dos portugueses Ricardo Espírito Santo, Diogo Baena e Gonçalo Hall e vem colmatar uma necessidade que existia,  já que a informação sobre trabalhos remotos encontrava-se dispersa e era de difícil acesso, ao contrário dos Estados Unidos onde há motores de pesquisa focados em ofertas 100% remotas.

O Remote Europe irá trabalhar com os 50 países que compõem a Europa, disponibilizando vagas filtradas manualmente pelo Ricardo Espírito Santo, tarefa que já tinha vindo a desempenhar em grupos específicos do Facebook.

O co-fundador revela o processo por trás do site: «Todo o trabalho de pesquisa é feito e filtrado por mim, ou seja, podemos não ter muitas ofertas, mas as que temos são de qualidade. Já tínhamos uma base de cerca de 300 empresas e o ideal seria que fossem todas europeias, mas ainda não são. No entanto, isso não quer dizer que a vaga não seja boa, desde que sejam no mesmo fuso horário o país acaba por ser um pouco irrelevante».

O job board tem sete categorias de filtro, como o tipo de trabalho ou o nível de remoto pretendido, de forma a facilitar a pesquisa e permite ainda a candidatura directa.

Diogo Baena, responsável pela construção do site, explica que «objectivo é que o site seja o mais user-friendly possível» e que  tem uma «opção de fazer report para que os utilizadores possam informar quando algo não está correto ou com uma sugestão de melhoria».

Para além de ser um motor de pesquisa de vagas de trabalho remoto, o Remote Europe também irá disponibilizar artigos sobre o tema e dicas por parte de recrutadores e job coachs internacionais. A longo prazo, a empresa quer também «ajudar os governos nacionais europeus e a União Europeia a legislar o trabalho remoto, de forma a ajudar as empresas a enveredar por este modelo de operação mais agilmente e sem constrangimentos legais», salienta a organização, em comunicado.