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Kaspersky: Portugal é o segundo país com a maior percentagem de utilizadores atacados por phishing

Os ataques de phishing estão a diversificar-se durante a pandemia de COVID-19.

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A mais recente investigação da Kaspersky sobre spam e phishing, correspondente ao segundo trimestre de 2020, indica que Portugal é o segundo país com a maior percentagem de utilizadores atacados por phishers (13,51% do total de utilizadores), ficando apenas atrás da Venezuela (17,56%  do total de utilizadores).

O top 5 dos países com mais utilizadores afectados fica completo com a Tunísia (13,12%), França, (13,08%) e o
Brasil (12,91%).

O relatório revela ainda que foram detectados vários novos truques de phishing, desde e-mails de despedimento enviados em nome de departamentos de recursos humanos a ataques disfarçados de notificações de entrega, com foco nas pequenas empresas.

Estes ataques de phishing direcionados podem ter consequências graves, pois se o hacker tiver acesso à caixa de e-mail de um colaborador, pode utilizá-la para pôr em marcha mais ataques contra a empresa que o emprega, elementos das suas equipas ou até mesmo clientes e fornecedores.

Entre as categorias de empresas mais atacadas estão as lojas online com 19,42% dos ataques, os portais web globais (16,22%), os bancos (11,61%) e as redes sociais (10,08%).

Tatyana Sidorina, perita em segurança da Kaspersky, explica os resultados: «Ao analisar os resultados do primeiro trimestre, assumimos que a COVID-19 seria o tema principal para os spammers e phishers no segundo período do ano. E isso verificou-se. Embora o tradicional envio de spam sem mencionar a pandemia tenha persistido, notámos que os phishers adaptaram os seus antigos esquemas para os tornar mais relevantes no atual contexto, criando novos truques».