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Xerox: 82% dos trabalhadores deverão voltar ao escritório entre 12 a 18 meses

Thomas Lefebvre - Unsplash

Um estudo da Xerox mostra as prioridades pós-COVID-19 das organizações de forma a  garantir um ambiente de trabalho flexível e os desafios sentidos em relação ao teletrabalho.

Realizado com base em  600 entrevistas a decisores de TI nos EUA, Canadá, Reino Unido, Alemanha e França  pela Vanson Bourne, o Future of Work revela que  82% da força de trabalho prevê, em média, regressar ao local de trabalho entre 12 a 18 meses.

Outro dado relevante é que 34% dos entrevistas estão a desenhar projectos para acelerar a transformação digital das organizações e que 56% registaram um aumento nos orçamentos de tecnologia como resultado da situação causada pela pandemia.

Além disso, 72% confirmaram que não estavam totalmente preparados do ponto de vista tecnológico. Sobre os desafios causados pela súbita transição para o trabalho remoto, 29% referiu a tecnologia,  26% a quebra da comunicação entre equipas/colaboradores e 25% relatou a dificuldade em manter o foco.

Como resultado das lacunas tecnológicas evidenciadas por ter uma força de trabalho principalmente remota, 70% dos decisores de TI estão a reavaliar os seus investimentos em recursos que permitam a utilização ou acesso remoto ou híbrido (de utilização remota e no escritório).

A relevância da utilização da cloud tomou igualmente um novo impulso com 65% das empresas a colocarem essas soluções nas prioridades dos investimentos, com destaque para o software de colaboração (52%).

O estudo realizado revelou ainda que 85% dos líderes ou decisores de negócios perderam o acesso ao uso das suas impressoras de escritório tornando visível a necessidade das empresas procurarem investir em novas tecnologias capacitadas com recursos adicionais.

«Embora não haja dúvida de que a pandemia do COVID-19 mudou a forma como trabalhamos, a nossa pesquisa descobriu que, com o tempo, muitas empresas pretendem ter a maioria dos colaboradores de volta ao ambiente de escritório. Isto porque consideram que existem vários benefícios, incluindo a melhoria da comunicação e maior velocidade na tomada de decisões», afirma José Esfola, Diretor Geral da Xerox Portugal.

«Ao mesmo tempo, a saída repentina do local de trabalho físico e a passagem para o teletrabalho expuseram lacunas tecnológicas que exigem investimentos novos ou adicionais nos próximos meses», salientou o responsável.