Sob o mote ‘Power Up’, a empresa de software de gestão realizou o seu grande primeiro evento online mostrando que, apesar das adversidades e da conjuntura actual, continuar a trabalhar e apoiar os clientes é fundamental.
Mudar uma conferência presencial para uma 100% digital, em vez de cancelar como tantas outras fizeram, obrigou a uma grande adaptação. No entanto, com esta mudança, a empresa quis pôr em prática aquilo em que acredita como explicou Tânia Marques, marketing & communication director da PHC: «É uma mensagem que queremos passar aos nossos clientes. O País está a passar por circunstâncias desafiantes e difíceis, mas Portugal e as empresas não podem parar. Queremos mostrar com o Open Minds que não paramos e estamos ao lado dos nossos parceiros».
O CEO da empresa, Ricardo Parreira, falou um pouco da estratégia da PHC e de como se está a preparar para o futuro, esclarecendo que na crise económica, «o papel da comunidade tecnológica vai ser ainda mais importante» do que foi até agora já que «hoje todos os negócios são negócios de software».
A gestão é «cada vez mais exigente e difícil» e o responsável destacou cinco desafios críticos para as empresas: a «mudança constante», a «gestão e retenção de talento», a «legislação cada vez mais complexa, com os reguladores e legisladores a criarem novas regras todos os anos», o «controlo de gestão, que é fundamental nos custos e processos de negócio» e por último, a «economia da experiência». Ricardo Parreira esclareceu que o «software é vital para a gestão dos negócios» e todos «os gestores precisam de software e para atacar e ultrapassar os cinco desafios da gestão».
Parceiro de excelência
O CEO revelou que a PHC quer ser o «power partner» de que as organizações precisam fornecendo um software «que se adapta às necessidades de cada empresa, aos seus processos e especificidades» em conjunto com toda a «comunidade de parceiros» da software house que ajudam nesta personalização. Além disso, deixou claro qual é o objectivo da empresa: «O nosso propósito é ajudar os nossos clientes a gerirem-se melhor e a irem mais longe mesmo em tempos de crise».
Ricardo Parreira salientou que a tecnológica ajuda a «criar valor ao gestor que sabe a importância do software na sua organização» e que por isso quer «inspirar a excelência na gestão», já que «melhores empresas, ajudam a melhorar o País».
O gestor mostrou ainda como as vendas da PHC têm crescido ao longo dos anos, de 8 milhões de euros em 2014 até 12,5 milhões em 2019, e agradeceu aos parceiros estes resultados, dizendo que acredita que «este ano não vai ser diferente».
Novidades do ERP da web
A grande aposta na produtividade das empresas é personificada pela solução PHC CS Web que está a crescer em funcionalidades e usabilidade e que com as novidades apresentadas no Open Minds se torna num «produto completo», como frisou Ricardo Parreira.
O objectivo é que as empresas tenham «maior controlo sobre todas as operações que efectuam», disse Pedro Silva, training team lead da PHC, e fazer com que «os processos apesar de serem complexos, sejam simples de executar». Em conjunto com Sílvia Sousa, senior training consultant da empresa, o responsável mostrou algumas das novas ferramentas disponíveis e que dizem respeito ao adiantamento a fornecedores, abertura e fecho de exercícios contabilísticos e módulo de pessoal, que agora tem comunicação com a Segurança Social.
Uma das outras novidades foi a continuação do crescimento do que a PHC designa por «sistema nervoso digital», que permite que o software de gestão comunique em tempo real com clientes e colaboradores, tornando a tomada de decisão mais rápida. Algumas das opções desvendadas foram o envio de notificações para o smartphone através da app PHC Notify ou de um novo dashboard para ajudar a ter uma ideia mais clara do negócio.
Inovação com o PHC GO
Um dos anúncios do evento foi a descontinuação do FX e Drive FX e o lançamento, ainda este ano e para substitui-los, do PHC GO. A nova solução para as micro e pequenas empresas reúne a experiência de mais de dez anos da empresa na cloud. O novo software «não requer investimento inicial», «é intuitivo e orientado para a facturação e gestão», revelou Márcia Silva, product success specialist da empresa. Para os parceiros, o PHC GO vai permitir integração com aplicações externas e, através da framework, que os programadores possam personalizar a solução à medida do cliente.
O fim do Drive e Drive FX vem na sequência do término do suporte dos browsers a aplicações desenvolvidas em Flash no final de 2020. Assim, a responsável explicou que «todos os clientes das soluções serão migrados para PHC GO», que a transição de um software para o outro será «fácil e directa» e que até ao lançamento «cada venda Drive FX é uma venda PHC GO».
Estratégia passa pela gamificação
A empresa lançou também um novo programa, o Partner Success Program, cuja apresentação coube a João Albuquerque, o PT business unit director da empresa. A estratégia da PHC é «reconhecer, premiar e incentivar os melhores» ao nível do desempenho crescimento do negócio. O programa vai ter duas vertentes, a primeira das quais o Power Partner 2020, que apenas funciona por convite e que depende do cumprimento de determinados critérios quantitativos, como a venda de licenças de PHC CS Web, e qualitativos. Estes parceiros terão «acesso a informação de produto antecipada e formação diferenciada», entre outras vantagens, referiu o director. A outra área do programa é a Sales Success Partner, disponível para todos os parceiros, que assenta na gamificação e que tem objectivos trimestrais.
Roadmap para o sucesso
A empresa já estabeleceu qual vai ser o caminho para continuar a ser bem-sucedida no futuro e Francisco Caselli, performance analytics director da PHC, revelou esse roadmap que começou em 2015 com a estratégia do ERP na Web. Assim, as apostam serão melhorar o ERP para PME; o customer experience; user experience; produtos verticais, como CRM e para a equipa; o framework para que os parceiros possam continuar a melhorar as soluções; e por fim o CS Desktop com foco nas obrigações legais e as novas práticas do mercado.
No final, também Rogério Canhoto, chief business officer da PHC, reforçou a ideia da importância da tecnologia e disse que «as empresas vão precisar de software mais do que nunca para fazer o seu power up do negócio» na situação actual e é nesta equação que a PHC quer ajudar, com «software para fazerem uma melhor gestão das suas empresas». O CBO disse ainda qual o compromisso da tecnológica: «A PHC e a nossa comunidade de parceiros estarão cá para ajudar as empresas nesse caminho».
Uma mensagem de optimismo foi também transmitida por Rogério Canhoto: «Estou convencido que daqui a um ano vamos estar aqui (no Open Minds) a celebrar o facto de termos superado todos os desafios que tivemos em 2020».