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SIBS lança primeira plataforma nacional de open API

A SIBS anunciou a SIBS API Market que agrega 18 entidades financeiras para impulsionar o ecossistema de pagamentos e serviços financeiros.

A plataforma permite que num ambiente de sandbox, qualquer prestador de serviços de pagamento possa testar as ligações à infraestrutura e às API portuguesas definidas pela Diretiva de Serviços de Pagamento (PSD2), nomeadamente para consulta de saldos e movimentos, disponibilidade de fundos e iniciação de pagamentos.

Portugal é assim o primeiro país da Europa a ter uma infraestrutura única de API de acesso a 95% das contas bancárias e antecipa os prazos constantes da legislação da PSD2.

Segundo a entidade, o SIBS API Market tem 3 factores distintivos que o destacam entre os seus pares europeus: «assenta num único standard, é disponibilizado através de uma única ligação numa plataforma tecnológica com os mais elevados padrões de alta disponibilidade e resiliência, e é assistido por uma equipa única e especializada a prestar todo o apoio no acesso e utilização da infraestrutura».

A plataforma de open API da SIBS dá oportunidade ao desenvolvimento de serviços inovadores e modelos de negócio de valor acrescentado, tirando partido do contexto impulsionado pela PSD2, para além de se poder transformar num hub de atracção de startups e fintechs que queiram colaborar com as actuais entidades financeiras para prestar novos serviços e soluções no mercado nacional.

A infraestrutura incorpora também a solução de monitorização e detecção de fraude PAYWATCH da SIBS que assegura «níveis de segurança quatro vezes superiores à média da Europa», revelou a empresa de serviços financeiros.

«Este dia marca um novo ciclo na história dos pagamentos e dos serviços financeiros em Portugal. O desenvolvimento do SIBS API Market foi um grande desafio, mas acima de tudo uma oportunidade», revela Madalena Cascais Tomé, CEO da SIBS.

A responsável explicou a importância do projecto: «Demonstrámos uma vez mais que somos pioneiros, através do lançamento de uma plataforma absolutamente fundamental para o país, que contribuirá para que Portugal continue a ser reconhecido como um país de vanguarda em evolução tecnológica promotor da economia digital e de uma sociedade mais cashless».