Lisboa voltou a ser contemplada pelo Fujitsu World Forum que, até ao final do ano, irá percorrer vinte países, nos cinco continentes. Carlos Barros, director-geral da empresa em Portugal, trouxe boas notícias.
A digressão da Fujitsu pelo mundo, um verdadeiro ‘world tour’, voltou a realizar-se na cidade de Lisboa. Ao todo, até ao final do ano, a empresa japonesa vai “actuar” em vinte países, nos cinco continentes. No Centro de Congressos da FIL “desfilaram” clientes que acabam por servir de verdadeiros “álibis”, demonstrando como a Fujitsu está a dar vida às ideias de negócio digital, ao conectar as parcerias e as competências certas para entregar resultados transformadores.
Com casa cheia – e como uma ‘world tour’ que se preze –, o cabeça de cartaz foi Carlos Barros, director-geral da Fujitsu no país, sobretudo pela mensagem que transmitiu: Portugal vai continuar a ser foco de investimento por parte da companhia nipónica. Aliás, afirmou que, em breve, a casa lusa duplicará os valores da facturação dos últimos cinco anos. E promete não ficar por aqui.
O último ano fiscal da Fujitsu em Portugal, que terminou em Março, foi, de resto, simpático. A empresa cresceu 6% na facturação (é o quinto ano consecutivo a crescer) e 14% no número de colaboradores. Ao todo, são já 1904, os funcionários alocados no País, o que leva Carlos Barros a não duvidar ser «o maior empregador japonês em Portugal».
Fruto de um mercado mais «activo e com maior optimismo», a Fujitsu conseguiu duplicar em Portugal o negócio novo, o que permitirá dar «sustentabilidade à empresa nos próximos anos».
Manter ritmo de investimento
Claro que, para manter este crescimento, o investimento «em competências, capacidades e nas pessoas» terá de continuar. «No último ano, multiplicamos por cinco o investimento em Portugal. Ou seja, uma parte significativa da nossa rentabilidade é devolvida à área de investigação e desenvolvimento».
Nas áreas de aplicações, que engloba negócio digital, IoT, automação e realidade aumentada, a empresa cresceu 160%, enquanto em novos serviços o crescimento foi de 124%. «Foi um ano particularmente difícil», expressou Carlos Barros, face à necessidade da renovação de muitos contratos e a duplicação dos novos e que, uma vez mais, «irá garantir a sustentabilidade da empresa para os próximos tempo».
Há um ano, no mesmo palco, Carlos Barros anunciava que o objectivo da Fujitsu era apostar nas novas áreas digitais. Falou na automação, na cloud e na realidade aumentada, por exemplo. «Não só conseguimos entrar nestas áreas como concretizar um conjunto significativo de projectos», avançou o gestor na edição de 2018. O director-geral quer transformar a Fujitsu Portugal em um ‘hub’, trazendo mais centros de competências de todas as áreas digitais para o nosso país.
Co-criação para o sucesso
A base do evento foi a «co-criação para o sucesso», um “chavão” a que Carlos Barros insiste em dar sentido, em fazer com que seja mais do que meras palavras perdidas no significado. «A co-criação para o sucesso não é feita entre tecnológicas que se juntaram para criar determinada solução. É feita com os clientes, o sucesso tem de ser o deles».
O keynote speaker do evento foi Paul Patterson, senior vice-president da Fujitsu EMEIA, seguindo-se Ian Thomas – Chief Strategy Officer da Fujitsu RunMyProcess com a apresentação ‘Building next generation digital business ecosystems’. Destaque ainda para a atribuição dos Innovation Awards a cinco empresas nacionais e internacionais que se destacaram pela sua pela capacidade de co-criação e Transformação do negócio, bem como os Select Partner Awards com nove parceiros premiados pelo compromisso e dedicação à Fujitsu em seis categorias distintas.
As paragens europeias do World Tour focam-se basicamente em sectores verticais chave a nível local e no modo como estes podem alavancar tecnologias transformadoras. Em Portugal, a área de exposição abrangeu soluções de manufactura que incluíram implementações reais de inteligência artificial para melhorar processos de controlo de qualidade, assim como demonstrações que constituem uma visão de Retail 360º da Fujitsu, que endereçam a satisfação dos consumidores em todos os canais de contacto e ainda capacidades biométricas Palmsecure para autenticação em caixas automáticas. Estavam ainda disponíveis demonstrações da indústria dos transportes com soluções de bilhética e vigilância a nível da cidade.