Tendências

5 tendências que vão definir 2018

Tecnologia

A Axis Communications identificou algumas tendências que acredita irem impactar os negócios e a indústria.

Houve duas tendências nos últimos anos às quais ninguém conseguiu “escapar”: a computação em nuvem e a Internet das Coisas, que apregoavam benefícios inegáveis quer para as empresas, quer para os consumidores. Mas estas tendência também vêm com implicações: o enorme aumento na quantidade de dados que estão a ser transferidos de dispositivos conectados para o data center. Ora, diz a Axis Communications, tudo isto precisa ser processado e armazenado.

Edge Computing

Neste cenário, a tecnologia de Edge Computing alivia esse problema ao executar o processamento de dados no “bordo” da rede, perto da fonte dos dados. Isto reduz consideravelmente a largura de banda necessária entre sensores e dispositivos e o data center. O próximo passo para o Edge Computing relaciona-se com preocupações potenciais em relação à integridade e privacidade dos dados: segundo a Axis Communications, uma resposta provável a essas preocupações será deixar esses dados anónimos e criar dados encriptados dentro do dispositivo Edge antes de serem transferidos para o centro de dados.

C2C: Cloud-to-Cloud

A computação em nuvem vai continuar a desempenhar um papel significativo nas infra-estruturas de TI. Embora a computação em nuvem possa dar a impressão de ser uma única figura, existem, na verdade, várias nuvens sendo usadas em todo o mundo. Ao passo que um número crescente de empresas oferece serviços baseados em nuvem, o sistema ecológico de nuvem tem-se tornado o ponto preferido para a integração, em vez dos sistemas on-premise tradicionais.

Para a Axis Communications, um dos benefícios da integração entre as nuvens é uma redução da necessidade de serviços internos de TI. Além disso, os serviços compostos avançados de vários fornecedores podem ser criados e implantados através de APIs, incluindo análise de dados, gerenciamento de conteúdo e armazenamento.

Personalização vs. Privacidade

Uma das aplicações potenciais para o Deep Learning pode ser na entrega de serviços altamente personalizados. Imagine um ambiente de retalho onde o rosto de um cliente é reconhecido ao entrar na loja, e as ofertas são enviadas para um dispositivo móvel com base em compras anteriores, preferências ou até mesmo no histórico de navegação recente. Mas também, só porque algo pode ser feito não significa necessariamente que deveria ser, e este exemplo destaca imediatamente as preocupações crescentes em relação à privacidade e como os dados pessoais estão a ser usados por empresas e outras organizações.

Diz Johan Paulsson que equilibrar a personalização com a protecção dos dados e da privacidade do indivíduo será uma «corda bamba na qual  todas as organizações caminharão este ano».

Ciber-segurança

Mais uma vez, como aconteceu no ano passado, a segurança cibernética deve aparecer na lista de tendências para os próximos 12 meses. O constante aprimoramento da segurança cibernética será uma tarefa sem fim, porque os ciber-criminosos nunca irão parar de explorar vulnerabilidades em qualquer nova tecnologia. E, à medida que o número de dispositivos conectados cresce de forma exponencial, também crescem as falhas potenciais que, se não forem atendidas, podem proporcionar a oportunidade de que redes sejam violadas, ransomwares plantados ou criem um tempo de inatividade dispendioso. «2018, sem dúvida, verá mais ataques e vulnerabilidades expostas. A resposta é pro-actividade e um processo sistemático para garantir que os patches sejam instalados logo que estejam disponíveis».

Mais do que Bitcoin: Blockchain

Como um livro de registos aberto, o Blockchain pode registar as transacções entre duas partes de forma eficiente, verificável e permanente. Diz Johan Paulsson que 2018 começará a ver o blockchain a ser testado em múltiplas aplicações em diversos setores.