O projecto nacional, que conta com o apoio da startup Didimo, da Universidade do Porto, da sociedade de advogados Vieira de Almeida e do fundo Ideias Glaciares, pretende unir pessoas, startups e empresas para financiar bolsas de estudo a jovens universitários.
«Aprender, partilhar e construir» é o mote do PaperWings que se destina a jovens que tenham completado o ensino secundário e queiram prosseguir o percurso académico em áreas como matemática, ciências da computação, engenharia ou física. A primeira bolsa, financiada pela Didimo, tem inscrições abertas até dia 13 de Setembro.
Os candidatos, além de bons alunos, devem também querer «contribuir para a construção de um mundo certo, igualitário e justo», explica o projecto em comunicado. Assim, os interessados podem inscrever-se preenchendo o formulário disponível para o efeito, devendo ainda «escrever uma carta de motivação dirigida ao CEO de uma tecnológica, um pitch com a ideia que acreditam que terá um impacto positivo no mundo e uma biografia em que se projectem daqui a 15 anos».
Além de bolsas de estudo, que podem ir de três a cinco anos, a Paper Wing garante também programas de estágios aos participantes e programas de mentoria de forma a capacitar os jovens estudantes para o mercado de trabalho.
Verónica Orvalho, CEO da Didimo, explica a iniciativa: «A PaperWings nasce por acreditarmos no potencial humano e na educação como armas para criar um futuro mais justo, onde, através do ciclo aprender, construir, partilhar e voltar a aprender, qualquer pessoa pode causar um impacto positivo no mundo. Por isso, mais do que bons alunos, procuramos jovens com vontade e ideias para os dotar das competências necessárias para esta construção».
O objectivo é que mais empresas se juntem para alargar a iniciativa ao maior número de estudantes possível, como salienta a empreendedora: «O nosso objetivo é unir forças entre várias empresas e instituições académicas para dotar os jovens com os conhecimentos e competências que lhes permitam sonhar com um futuro próspero».