Os números não enganam. O Contactless tem registado um fulminante crescimento no peso da faturação dos negócios portugueses desde o início da pandemia no nosso país. Se, em março deste ano, o peso desta dos pagamentos Contactless na faturação representava 13% do bolo total (+8% do que no período homólogo de 2019), em abril essa percentagem passou para 19% (+14% face a 2019), maio dava-nos conta de uma subida paras os 22% (+17%), junho registava já 25% (+19%) e, em julho, os números tornam a revelar nova subida, desta feita para os 26% (+20%).
Compilados pela solução de conhecimento REDUNIQ Insights, estes dados mostram-nos ainda uma clara tendência de subida do ticket médio (valor médio de cada transação) do Contactless nos vários setores económicos do país. Em janeiro, este indicador económico situava-se nos 14,46 euros, mais de 6 euros menos do que o valor registado em julho deste ano (dados até dia 18) que se cifrava nos 20, 75 euros.
Em termos setoriais, esta tecnologia que permite o pagamento de um bem/serviço por aproximação de um cartão contactless a um terminal de pagamento automático também contactless, registou crescimentos médios a rondar os 30 pontos percentuais em quase todas as categorias.
A liderança neste item específico, de acordo com o estudo, pertence à Restauração com 60% (23% em 2019), seguido pelo setor das Farmácias com 56% (15% em 2019) e Cabeleireiros (6% em 2019) e Artigos de Casa/Decoração (11% em 2019) ambos com 46%. Setores como a Saúde, Acessórios Automóveis e Oficinas e Saúde registaram os maiores “saltos” face ao ano anterior.
Mais rápidos, cómodos e higiénicos (as autoridades sanitárias e governativas incentivam o seu uso em detrimento do dinheiro físico), os pagamentos através desta tecnologia estão a tornar-se, não só usuais e privilegiados pelos consumidores, como têm ajudado os negócios portugueses a faturarem mais.
Para que esta democratização do Contactless fosse efetivamente possível, marcas como a REDUNIQ e a sua solução de terminais de pagamentos, vulgo TPA Físico, com Contactless integrado tiveram e têm um forte impacto. Os TPA Contactless da REDUNIQ, para além de permitirem transações mais rápidas e diminuir do risco de propagação do vírus, uma vez que o pagamento se efetua sem que cartão (ou wearables como smartphones, etc.) e terminal de pagamentos se toquem, também permite ao comerciante uma redução de custos com o manuseamento do dinheiro, maior segurança e transações médias mais elevadas.
Faturação ultrapassa valores pré-pandemia na segunda e terceira semanas de julho
Com o Contactless a deter um cada vez maior peso na faturação global dos negócios portugueses, esta por seu turno aproxima-se cada vez mais dos valores pré-pandemia tendo, inclusive, ultrapassado esses números na segunda e terceira semana de julho.
Enquanto na semana de 5 a 11 de julho a faturação alcançou mais 1% face ao período pré-Covid, na segunda e terceira semanas de julho, o valor total faturado pelos negócios em Portugal superou em 5% os números registados nos primeiros dias de março.
Só na última semana, o valor total faturado pelos negócios em Portugal superou em 5% os números registados na primeira semana de março. Já na semana anterior (de 5 a 11 de julho), a faturação alcançou mais 1% face ao período pré-pandémico. Já a nível mensal, verifica-se que durante o mês de junho o número de transações e a faturação total estiveram muito próximos dos valores registados no mês anterior à pandemia (fevereiro), alcançando 89 e 93% desse total, respetivamente.
Em termos setoriais, o relatório REDUNIQ mostra que de junho para julho se registou uma recuperação da variação homóloga em quase todos os setores analisados (à exceção da área da saúde), sendo que seis setores obtiveram este mês uma variação homóloga positiva, com destaque para as Farmácias (56%), o Retalho Alimentar Tradicional (35%), e os Eletrodomésticos & Tecnologia (25%).
Um pouco mais atrás do que os restantes setores da economia encontra-se o Turismo que, pelas razões sobejamente conhecidas, esta a ter mais dificuldades em recuperar a faturação perdida para a pandemia. Ainda assim, esta área encontra-se em crescimento há quatro semanas consecutivas, com destaque para a semana da abertura das fronteiras, em que o crescimento da faturação rondou os 40% face à semana anterior.
Sete distritos entram em território positivo
Uma última palavra para o total de faturação mensal homologa a nível distrital. Enquanto Portalegre (+8%), Viana do Castelo (+7%), Santarém (+4%), Braga (+3%), Vila Real (+2%), Beja (+2%) e Aveiro (+1%) ultrapassaram os valores de faturação do mesmo período do ano passado nas primeiras três semanas de julho, distritos onde o peso do turismo se faz sentir em maior dimensão como Faro (-31%), Madeira (-32%), Açores (-31%), Lisboa (-29%) e Porto (-12%) ainda se encontram em território negativo, contudo, em franca recuperação de mês para mês.