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Depois de Lisboa, brasileira Invillia abre escritório no Reino Unido

A multinacional inaugurou um segundo escritório na Europa, em Londres. A abertura acontece na sequência da entrada na Europa, com a abertura do hub em Lisboa. Até final do ano, a Invillia espera recrutar mais de duzentos colaboradores, a nível global.

A empresa que desenvolveu um framework que liga e desenvolve equipas personalizadas de inovação anunciou a sua chegada a Londres. Renato Bolzan, CEO da Invillia, explica a escolha, num momento em que o Reino Unido deixou a União Europeia: «Todas as cidades escolhidas pela Invillia como hubs estão consolidadas mundialmente no cenário de atracção de talentos, investimentos, game-changers.

Vivem um momento de grande concentração de digital innovators, com grandes metas de crescimento e alta procura por tecnologia. É nesse ecossistema de desafios que adoramos actuar. Quanto mais avançado é o mercado, como o do Reino Unido, mais o nosso modelo, o Global Growth Framework, se diferencia». Assim, o objectivo «é ajudar a resolver o problema da falta de recursos especializados e apoiar as organizações no exigente momento da escala». Em Londres, a empresa inicia a operação com uma equipa de business developers e client experience managers que terão o apoio da comunidade global de talentos da Invillia.

Recrutamento diferenciador
BestMinds, BestWhere é o método de recrutamento da empresa em que a ideia é «identificar e ligar talentos de qualquer parte do planeta». Renato Bolzan esclarece que «a localização e a nacionalidade se tornaram praticamente irrelevantes» e por isso a estratégia tem de ser diferente: «Olhamos principalmente para o indivíduo, para as suas habilidades e potencial. Fazemos uma análise ampla de cada perfil, de cada skill, de cada competência técnica e emocional, incluindo o quanto está apto ou não para o nosso modo de operar. A nossa intenção é que todos os talentos tenham um acompanhamento individual e se tornem talentos globais, preparados para qualquer grande desafio. Para isso, aproximamos os interesses de cada um, a tech trends e soft skills projects».

Quanto aos duzentos colaboradores que querem recrutar em 2020, «procuram pessoas com vontade de mudar, de aprender e de ensinar».
O CEO salienta que o maior desafio na Europa é «colocar a marca na mente, no coração, no caminho dos profissionais, como já acontece na América Latina». As novas vagas são para perfis como developer, agile leader, especialista Java, analista de segurança, entre outros. Por outro lado, todas são de trabalho remoto. «Isso pode ser traduzido em algo como não importa a sua localização», disse o responsável.

Balanço da operação nacional
Com um hub tecnológico em Portugal há seis meses, Renato Bolzan considera que foi uma aposta ganha apesar de não ter sido fácil: «Foi um começo realmente desafiador, de construção e adaptação, já que a nossa forma de actuar é diferente e disruptiva. Sabíamos disso. Optámos por nos apresentar da única maneira que sabemos: com transparência, profundidade, evidenciando, provando a nossa capacidade estratégica e de inovação. Agora as portas estão abertas».