A edição de Junho de 2019 do Ericsson Mobility Report prevê que o 5G atinja um total de 1,9 mil milhões de subscrições, o que representa um aumento de quase 27% em relação aos dados da edição de Novembro de 2018
Espera-se que a cobertura de 5G abranja 45% da população mundial até ao fim de 2024. E tal pode chegar mesmo aos 65%, uma vez que a tecnologia de partilha possibilita a implementação do 5G em bandas de frequência LTE.
Com a previsão da chegada ao mercado de smartphones para todas as principais bandas de espectro ainda no decorrer deste ano e a activação de mais redes, relatório estima um total de mais de 10 milhões de subscrições de 5G a nível global até ao fim de 2019.
É ainda expectável que a adesão a subscrições de 5G seja mais rápida nos EUA, com cerca de 63% das subscrições móveis antecipadas nesta região a ter origem no 5G, até 2024. Segue-se o nordeste asiático (47%), enquanto a Europa ficará em terceiro lugar neste ranking (40%).
O tráfego total de dados móveis continuou a disparar a nível global no primeiro trimestre de 2019, um aumento de 82% face ao ano anterior. Existem mil milhões de ligações móveis de IoT a nível global, um número que se espera aumentar para 4,1 mil milhões até ao fim de 2024, dos quais 45% são representados por IoT em massa. Os sectores que utilizam a IoT em massa incluem serviços, com a implementação de contadores inteligentes; saúde, na forma de dispositivos médicos; e os transportes, com os sensores de monitorização.
«O 5G está, definitivamente, a crescer, e a ritmo cada vez mais forte, o que reflecte o entusiasmo dos fornecedores de serviços e dos consumidores em relação à tecnologia», explicou Fredrik Jejdling, vice-presidente executivo e responsável de redes da Ericsson.
«O 5G terá um impacto positivo nas vidas das pessoas e nos negócios, concretizando ganhos para além da IoT e da Quarta Revolução Industrial. Contudo, os benefícios totais do 5G apenas podem ser sentidos juntamente com o estabelecimento de um ecossistema sólido, no qual parceiros tecnológicos, regulamentares, de segurança e da indústria tenham um papel a desempenhar», acrescentou o responsável.