A UpHill anunciou que fechou uma ronda série A no valor de 7 milhões de euros para escalar a solução, duplicar o número de colaboradores, até ao final do ano, e abrir dois novos escritórios no estrangeiro.
Eduardo Freire Rodrigues, co-fundador e CEO da startup nacional, explica que a ronda «tem também um objectivo ambicioso de internacionalização, quer do produto, através da implementação em instituições hospitalares internacionais, quer da equipa, através da criação de equipas de carácter local em localizações chave. Isto materializa-se através da abertura de escritórios em Espanha e no Reino Unido, mercados chave para a UpHill, ainda este ano».
A tecnológica, desenvolve software e conteúdos médicos para orquestração e automação de jornadas de cuidados em hospitais e outras instituições de saúde, vai contratar cerca de trinta perfis, entre os quais engenharia de software, engenharia biomédica, desenvolvimento de negócio, gestão e implementação de projectos hospitalares e design.
O financiamento foi liderado pela Explorer e Redstone, dois novos investidores, e contou ainda com a participação da EnjoyVenture, Brighteye Ventures, Maze, Caixa Capital e Grupo Luz Saúde.
A UpHill trabalha com as maiores unidades de norte a sul do país (ULS Coimbra, ULS São José, ULS Santa Maria, ULS Litoral Alentejano, entre outros) e com o Instituto Guttmann, em Barcelona, e desenvolve software e conteúdos médicos para orquestração e automação de jornadas de cuidados em hospitais e outras instituições de saúde. Eduardo Freire Rodrigues salienta que «permite a melhoria do acesso a cuidados de saúde de alta qualidade» e que «funciona como um piloto automático para médicos e enfermeiros, que aumenta a capacidade das equipas de saúde e, no que diz respeito aos resultados clínicos, muito particularmente na gestão de doentes crónicos, permite melhorar os resultados clínicos, por exemplo reduzindo até 65% as readmissões hospitalares».
O responsável revela que os últimos anos foram marcados pela evolução da tecnologia em três vertentes: «a adaptabilidade a contextos e necessidades clínicas muito específicas; o aumento das capacidades de automação e a melhoria da integração em estruturas tecnológicas extremamente complexas, utilizando os standards mais avançados para a troca e interpretação de dados clínicos que comunica com os sistemas hospitalares».
