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CPX regressa a Tróia após três anos de interregno

A Check Point volta a reunir presencialmente a comunidade ligada à cibersegurança.

O objectivo do CPX Portugal, evento realizado pela Check Point em Tróia, era explícito: oferecer uma visão privilegiada da próxima geração de tecnologia e cibersegurança, transmitir a aprendizagem das melhores práticas de prevenção a ataques de larga escala em redes, cloud, dispositivos móveis e endpoints, permitir a exploração do Innovation Lab com soluções Check Point e dar a conhecer o roadmap de serviços e produtos da empresa para 2023.

Após três anos de interregno, o evento retomou a sua forma presencial, onde os participantes tiveram a oportunidade de ouvir oradores a abordarem os desafios que enfrentam diariamente enquanto profissionais na área da cibersegurança. Houve ainda espaço para demos e ‘hands on’, reuniões com especialistas em políticas de seguranças, arquitectura de defesa e escalonamento de plataformas de segurança.

«É quase emocionante poder voltar», disse à businessIT Rui Duro (na foto), country manager da Check Point Software em Portugal. Nos corredores do evento, que juntou 400 pessoas, das quais 180 eram parceiros, o responsável assumiu: «Somos seres de contacto, de relações, pelo menos no Sul da Europa». Por este motivo, Rui Duro é da opinião de que, lentamente, em dois anos, vamos «voltar aos níveis de contacto pré-pandemia».

No entanto, o country manager admite que o modelo híbrido, entre o trabalho em casa e o escritório, veio para ficar: «Passou a ser visto como um benefício, algo que pode ajudar a reter o funcionário. Mas as empresas também perceberam que o trabalho não pode ser todo remoto, claro. Perde dinâmica, contacto, sinergias». Na sua visão, se for para uma conversa, para decidir, se é para expôr uma solução puramente técnica ou um projecto, o virtual funciona muito bem; contudo, se for «para debater, para expor um ponto e tentar evidenciar uma solução face à concorrência, tem de ser presencial», acredita Rui Duro.

Os ‘c’ da cibersegurança
A sessão de abertura do primeiro dia foi dirigida por Roberto Pozzi, vice-presidente do Sul da Check Point Software, à qual seguiu uma palestra sobre os desafios gerais da cibersegurança, conduzida por Oded Vanunu head of products vulnerability. Sérgio Silva, CEO e fundador da CyberS3C, demonstrou que a protecção dos endpoints é fundamental para manter a segurança. Por fim, Francisco Arcia Ramirez e Alberto Araque, da Check Point explicaram como é que as organizações conseguem prevenir mais facilmente os ciberataques, ao usar estratégias de prevenção e detecção adequadas.