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Ricoh prevê duplicar facturação em Portugal em três anos 

Em 2022, o negócio da empresa nipónica em Portugal valeu 54 milhões de euros, beneficiando do crescimento por aquisição, nomeadamente da compra da TotalStor e da Pamafe. O objectivo a três anos é chegar aos cem milhões.

Luís Lemos (Ricoh), Paulo Morais (Pamafe), Miquel Soler (Ricoh) e Nuno Marques (TotalStor)

Em três anos, a Ricoh quer que o mercado nacional duplique a sua facturação. Se, no ano passado, foram 54 os milhões de euros arrecadados, em 2026 os valores deverão ascender a cem milhões de euros, revelou a empresa num encontro com os jornalistas portugueses em Monsaraz. «Para isso, vamos combinar o nosso talento, com os nosso activos e com a base de clientes, que é muito ampla», disse Miquel Soler, country manager do grupo Ricoh para Portugal. A prestação da Ricoh Portugal está alinhada com a da Ricoh Global, que revelou resultados superiores aos expectáveis. A empresa atingiu os 14,2 mil milhões de euros, com a geografia ibérica a contribuir com 340 milhões. Já na Europa, foram 3,5 mil milhões.

Os maiores destaques do mercado português foram para as áreas dos serviços digitais (com um volume de negócios de quase 40 milhões de euros) e dos de trabalho híbrido (cerca de 14 milhões)

Aquisições vitais para o negócio
Estes valores de 2022 não são apenas fruto do “dia-a-dia” do negócio. Para estes resultados, contribuíram as recentes aquisições, quer da Pamafe, que conseguiu atingir um volume de negócios superior a 25 milhões de euros, quer da TotalStor. «Estas duas empresas Ricoh encaixam-se perfeitamente na estratégia, para reafirmar a nossa posição como empresa de serviços digitais. Além disso, permitiram-nos estabelecer um hub europeu de transição para a cloud e serviços de cibersegurança, um modelo que, dependendo do seu sucesso, será replicado para os restantes países da Europa. Estamos cada vez mais próximos de sermos os líderes nestas áreas e orgulhosos do caminho que temos percorrido», afirmou Ramon Martin, CEO da Ricoh Portugal e Espanha, em comunicado, à margem deste encontro.

Cloud e cibersegurança potenciam crescimento
Em Monsaraz, Miquel Soler, country manager do grupo Ricoh para Portugal, salientava as oportunidades de crescimento no midmarket, algo que, de resto, tem «sido trabalhado entre a Ricoh e a Pamafe». Relativamente às áreas de negócio, a Ricoh Portugal admite crescer no mercado de cibersegurança e cloud, reforçar o negócio nos managed services, managed print services e managed document services. Já a nível interno, a Ricoh tenciona aumentar a capacidade de sinergias entre as diferentes forças de venda, «assegurando a máxima qualidade de serviço e o compromisso com os objectivos de negócio dos clientes».