EmpreendedorismoNacionalNotícias

Fintech de pagamentos kevin. chega ao mercado nacional

A empresa quer «perturbar o status quo e promover mais inovação no ecossistema de pagamentos».

A kevin. é um startup que fornece uma infraestrutura de pagamento para vendas online e físicas, que entra agora ao mercado português. A expansão resulta de um investimento captado recentemente no valor de 10 milhões de dólares.

A fintech, que quer competir com a Visa e Mastercard, desenvolveu uma solução de open-banking de «pagamento A2A (account-to-account)» e tem um sistema de pagamentos POS (pontos de venda) que permite «pagar mercadorias em lojas físicas a partir directamente das contas bancárias através de terminais de cartões existentes utilizando tecnologia NFC». Assim, «os comerciantes poderão evitar as redes de cartões e poupar muito nas taxas de transação», revela a kevin.

A empresa chega a Portugal para «perturbar o status quo e promover mais inovação no ecossistema de pagamentos», diz Rui Patraquim country manager ibérico da kevin.

O responsável revela a estratégia da fintech: «No próximo ano, o nosso principal objectivo é ser o terceiro método preferido em Portugal no comércio electrónico e nos pagamentos em aplicações».

Rui Patarquim salienta ainda que «actualmente, 95% dos bancos em Portugal estão já ligados à plataforma da kevin. utilizando licenças de Serviços de Informação de Conta (AIS) ou de Serviços de Iniciação de Pagamentos (PIS)».

A fintech anunciou ainda que a nova ronda eleva o capital total da empresa para 14 milhões de dólares e que, até do final do ano, pretende aumentar as equipas locais de vendas e desenvolvimento de negócios para atrair novos comerciantes e aumentar significativamente o número de transações em pagamentos A2A.

Quanto a 2022, os planos da empresa são ainda mais ambiciosos já que é um mercado em crescimento, como explica  Tadas Tamosiunas, CEO e co-fundador da kevin. : «Estamos a assistir a uma enorme procura dos nossos serviços e os clientes vêem agora até 40% das transações serem feitas diretamente através de contas bancárias pré-ligadas em aplicações móveis e mais de 70% mudam de cartões para contas (A2A) em pagamentos online».