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Acabou o leilão do 5G em Portugal: a NOS é a operadora que conseguiu mais espectro de rede

A NOS garante ainda ter sido a empresa com o «mais elevado investimento de todos os participantes», ou seja, Vodafone e Meo.

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A NOS anunciou ter sido a vencedora do leilão 5G, que chegou hoje ao fim. A operadora anunciou ter ficado com «todo o espectro possível para a exploração da nova tecnologia».

Neste “bolo” incluem-se «100 MHz na faixa dos 3,6 GHz e 2 x 10 MHz na faixa de 700 MHz, 2 x 5 MHz na faixa dos 2100 MHz e 2 x 2 MHz na faixa dos 900 MHz». A operadora diz que esta “conquista” vai ainda permitir «reforçar» a sua actual rede 4G e «melhorar a qualidade do serviço em todo o território nacional».

A NOS garante ainda ter sido a empresa com o «mais elevado investimento de todos os participantes», ou seja, Vodafone e MEO, Másmovil (Nowo), Dense Air e Dixarobil. O valor total investido foi de 165 milhões de euros.

No total, este leilão rendeu quase 570 milhões de euros à Anacom, um valor que agora será aplicado no novo Fundo para a Transição Digital.

«O 5G abre um novo capítulo na história da NOS, pelo potencial que tem de transformar tudo e abrir possibilidades até aqui nunca imaginadas. É uma oportunidade para conquistarmos a liderança das comunicações em Portugal», disse Miguel Almeida CEO da NOS.

Já Mário Vaz, CEO da Vodafone criticou a forma como a Anacom conduziu este processo que durou mais de duzentos dias e teve mais de 1700 rondas de licitações.

«Estou desapontado com o facto de o regulamento do leilão ter sido mal pensado e desenhado e pela sua demora excessiva, que resultou num atraso significativo na implementação do 5G em Portugal».

O CEO diz ainda que este atraso vai ter «consequências prejudiciais para os portugueses, para as empresas e para economia em geral».

Valores investidos das restantes operadoras
Vodafone: 133,2 milhões de euros (dois lotes de 700 MHz e nove nos 3,6 GHz);
MEO: 125,23 milhões (um lote nos 700 MHz, dois lotes nos 900 MHz, um lote nos 2,1 GHz e nove lotes nos 3,6 GHz);
Másmovil (Nowo): 70,22 milhões de euros (dois lotes nos 1800 MHz e licenças nos 2,1 GHz e nos 3,6 GHz);
Dixarobil: 67,34 milhões de euros (um lote nos 900 MHz; um lote nos 1800 MHz e lotes de 3,6 GHz);
Dense Air: 5,765 milhões de euros

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