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CML e Beta-i procuram soluções inovadoras na área do ambiente e sustentabilidade

As organizações querem usar a inovação colaborativa para tornar a capital portuguesa "mais verde". 

Jannoon028/Freepik

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) e a consultora de inovação colaborativa Beta-i apresentaram o programa SOL Green Capital que pretende encontrar soluções na área do ambiente, economia circular e sustentabilidade.

Alinhado com a estratégia de Lisboa Capital Verde Europeia, a mais recente edição do programa de inovação colaborativa Smart Open Lisboa que junta as duas entidades,  desafia organizações nacionais ou com presença no País a trabalhar com startups de todo o mundo na criação de soluções que ajudem a capital a ser mais amiga do ambiente.

Com duração de nove meses e candidaturas já abertas, o programa inclui um bootcamp ao qual se segue uma fase de experimentação dos pilotos no terreno. O SOL Green Capital colocará vinte startups a trabalhar em conjunto as entidades parceiras no desenvolvimento de projectos adaptados às necessidades identificadas na cidade de Lisboa, nomeadamente para tornar a gestão de resíduos mais eficiente, melhorar a qualidade do ar e da água, promover a eficiência energética e aumentar os espaços verdes.

Os finalistas irão implementar as suas soluções em contexto real com o apoio das entidades parceiras, entre as quais estão as Águas de Portugal, Brisa, Delta Cafés, Galp e Sonae Sierra, Axians, AWS, NOS, a Representação da Comissão Europeia em Portugal e Turismo de Portugal.

Para Manuel Tanger, co-fundador e head of innovation da Beta-i, «as cidades são onde a maioria das pessoas sente os impactos das mudanças climáticas, poluição do ar, migração e outros desafios globais, levando a que os municípios sejam confrontados com a necessidade de se adaptar e planear estratégias sustentáveis. Neste sentido, este modelo de inovação colaborativa representa uma maneira de combinar o conhecimento, redes e recursos de governos locais com ideias e abordagens empreendedoras do ecossistema de inovação, de forma a impulsionar a criação de cidades mais verdes e sustentáveis».

De acordo com Miguel Gaspar, vereador da Câmara Municipal de Lisboa com os pelouros da Economia, Inovação, Mobilidade e Segurança, «no ano em que Lisboa é Capital Verde Europeia, faz todo o sentido que o principal programa de inovação aberta da cidade reflicta uma preocupação pública com os valores da sustentabilidade».

Desde 2016, que o Smart Open Lisboa já desenvolveu seis programas de inovação, dois gerais focados nos desafios das cidades, duas edições do SOL Mobility (soluções para a mobilidade), uma edição do SOL Housing (soluções para o mercado de habitação), e tem neste momento a decorrer, a edição do SOL Tomorrow (soluções para os desafios trazidos pela pandemia).