A OutSystems anunciou, no seu evento global NextStep 2020, as novas ferramentas e funcionalidades da sua plataforma de low-code. Durante a keynote de abertura, o fundador e CEO da OutSystems, Paulo Rosado, partilhou que a visão da empresa passa «por mudar a forma como o software é construído, dando a cada organização o poder de inovar através da tecnologia».
A empresa que ajudar a construir aplicações de forma rápida e para isso apresentou o Builders, um conjunto de ferramentas especializadas que permite que os programadores profissionais construam rapidamente aplicações críticas, a partir do zero ou a partir de componentes montadas por especialistas de domínio. Entre essas funcionalidades estão o Workflow Builder, permite fazer um mapa visual de processos de negócio complexos e a criação automática de aplicações de alta performance; o Experience Builder, que possibilita que os programadores possam criar rapidamente protótipos de excelentes aplicações móveis que aproveita padrões e fluxos comuns e transforma-os em apps prontas para produção; e o Integration Builder, que reduz a complexidade nos sistemas existentes dos quais os negócios estão dependentes, como SAP ou Salesforce, garantindo que as integrações são rápidas e simples de implementar, ao mesmo tempo que são seguras e escaláveis.
Outra das novidades do evento, que este ano foi totalmente digital, foi o AI Assist, que tem como objectivo ajudar os programadores de aplicações a serem cem vezes mais rápidos com a ajuda de inteligência artificial (IA) à sua plataforma, para automatizar, orientar e validar o desenvolvimento em todo o ciclo de vida da aplicação.
Já para ajudar a construir aplicações de «forma correta», a OutSystems introduziu um dashboard que dá aos profissionais de TI uma visualização e forma de aplicarem complexas arquitecturas cross-portfolio, e o AppShield, que protege as aplicações móveis contra os mais sofisticados ataques informáticos.
Destaque ainda para o TrueChange, que usa a IA para ajudar os programadores a lidar com as complexidades criadas pelos requisitos de software em constante mudança. A funcionalidade verifica se há bugs e erros de arquitedtura, analisa o impacto das alterações nas dependências de componentes e aplicações, fornece controlo de equipa e até monitoriza o desempenho em tempo real.
Além disso, a OutSystems revelou o Machine Learning Builder que quer possibilitar que os programadores criem facilmente aplicações de IA com experiências personalizadas. Por exemplo, o machine learning pode ser usado para «analisar o comportamento dos clientes para melhorar a experiência de um chatbot, eliminando opções das quais não gostam ou encaminhando automaticamente as suas perguntas para o departamento certo», explica a tecnológica.
O fundador e CEO da OutSystems, Paulo Rosado, explica as mais-valias do uso de low-code e da plataforma da empresa: «Criar e mudar aplicações em escala e de forma rápida continua a ser um processo complexo para a maioria das organizações. (…) Ao longo dos últimos 20 anos temos vindo a aprender que existe uma abordagem melhor e construímos uma plataforma que resolve exactamente esses desafios. A OutSystems ajuda a construir aplicações de forma rápida, correta e, o mais importante, a construí-las para o futuro».
