O Centro Europeu de Combate ao Cibercrime da Europol (EC3) tem mais um aliado na sua luta: a ESET juntou-se à a fase piloto do Cyber Intelligence Extension Program (CIEP),. Esta iniciativa visa reforçar a cooperação público-privada na área da cibersegurança.
O programa «vem acentuar ainda mais a existência de uma dinâmica colaborativa», criando oportunidades para o envolvimento directo e em tempo real com as equipas operacionais» da agência europeia e a partilha de informações de forma a mitigar os riscos cibernéticos.
Os responsáveis da empresa estiveram na sede da Europol, em Haia, para «explorar maneiras pelas quais as informações sobre ameaças da ESET podem apoiar directamente as investigações sobre operações de ransomware, esquemas de fraude de pagamentos ou infraestruturas complexas de cibercrime».
Nuno Mendes, CEO da ESET Portugal, explica que «com décadas de colaboração com autoridades globais e nacionais, a ESET será sem dúvida um valioso recurso de expertise em cibersegurança e inteligência de ameaças no âmbito deste novo projecto da EC3 da Europol».
O responsável acrescenta que a «colaboração reforça também o importante papel que têm tido na consciencialização para a cibersegurança e resiliência das organizações e utilizadores do ciberespaço».
O Cyber Intelligence Extension Program foi concebido pelo português Gonçalo Ribeiro, que é head of cyber intelligence da Europol.