InternacionalNotícias

BCG: 75% das empresas classifica a IA como uma das três prioridades estratégicas

Segundo o relatório, os principais riscos que esta tecnologia acarreta são relacionados com privacidade e segurança de dados (66%); a falta de controlo ou compreensão das decisões tomadas pela IA (48%) e os desafios regulatórios e conformidade (44%). 

Freepik

O ‘BCG AI Radar: From Potential to Profit: Closing the AI Impact Gap‘ da Boston Consulting Group (BCG) mostra que 31% das empresas a nível global planeia investir mais de 25 milhões dólares (cerca de 22,5 milhões de euros) em inteligência artificial em 2025 e que 6% prevê um investimento superior a 100 milhões de dólares (cerca de 90 milhões de euros).

O estudo, feito com base em entrevistas a 1803 executivos em 19 mercados e 12 sectores, revela ainda 75% dos inquiridos considera que a IA como uma das três principais prioridades para a sua organização, mas que apenas 25% afirma que esta gerou valor real para a organização.

Segundo o relatório, os principais riscos que esta tecnologia acarreta são relacionados com privacidade e segurança de dados (66%); a falta de controlo ou compreensão das decisões tomadas pela IA (48%) e os desafios regulatórios e conformidade (44%).

Embora muitas empresas ainda estejam numa fase inicial de implementação de inteligência artificial, mais de dois terços (67%) dos entrevistados está a considerar a adopção de agentes autónomos como parte da sua transformação digital.

De acordo com o estudo, 68% dos inquiridos espera manter a sua actual força laboral, concentrando-se no aumento da produtividade e na capacitação dos colaboradores. Contudo, menos de um terço das empresas já formou pelo menos um quarto dos seus colaboradores.

Além disso, 17% dos executivos espera que a IA reconfigure o mercado de trabalho, introduzindo novos cargos para substituir funções redundantes, 8% prevê um aumento da força de trabalho e apenas 7% antecipa uma redução do número de colaboradores devido à automação.

Outras das conclusões mostra que as empresas líderes em inteligência artificial, e que já capitalizam esta tecnologia, destinam mais de 80% dos seus investimentos em IA para reformular funções essenciais e criar novas ofertas, gerando um retorno sobre o investimento (ROI) 2,1 vezes superior ao das concorrentes. Estas organizações também estabelecem objectivos claros de IA e acompanham os impactos financeiros e operacionais.

Em oposição, 60% das empresas inquiridas não define nem monitoriza quaisquer indicadores financeiros relacionados com a criação de valor da IA e 56% alocam os seus investimentos apenas a iniciativas de menor escala, focadas na produtividade a curto prazo.

Deixe um comentário