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X-Force Cyber Range ajuda empresas a terem resiliência operacional

No evento IBM X-Force Virtual Cyber Range Experience, a tecnológica mostrou como faz simulações cibernéticas que ajudam as organizações a avaliar a sua postura, maturidade de segurança e a garantir capacidade de resposta a incidentes.

Troy Bettencourt © IBM

O IBM X-Force Cyber Ranges usa simulações de ciberataques, que permitem aos gestores, equipas e colaboradores testarem competências técnicas, de liderança e comunicação para criar uma cultura de segurança mais forte. Troy M. Bettencourt, global partner & head of X-Force da IBM, explicou à businessIT que a principal objectivo é ter resiliência operacional: «Os nossos exercícios avaliam e permitem que as equipas reajam de forma eficiente a incidentes de TI e/ou ataques cibernéticos que interrompam os negócios e, em seguida, entendam como é que a sua resiliência operacional se compara a outras empresas do mesmo sector e da mesma área geográfica. Treinar a tomada de decisões, identificar o que precisa de ser feito, gerir quem está a fazer o quê e perceber a quem se deve pedir ajuda, são competências críticas que as equipas desenvolvem sob pressão».

Já o nível das enquanto as competências individuais dos participantes, o responsável salienta que abrangem temas como «crisis management, business continuity, disaster recovery, crisis communications, regulator/law enforcement engagement, cybersecurity, & IT incident management».

Uma parceria com os clientes
O responsável salienta que as simulações «facilitam o reconhecimento e a transferência de conhecimento do risco cibernético para o risco do negócio», permitindo que os participantes «tomem decisões estratégicas de forma eficiente, para garantir o futuro reputacional e financeiro da organização». Além disso, Troy M. Bettencourt realçou que a IBM X-Force Cyber Ranges «resulta de uma cultura enraizada de trabalhar com os clientes para perceber, no geral, em que fase estão na sua jornada de cibersegurança, quais são as suas metas, objectivos e pontos problemáticos entre outros» e de «um processo de desenvolvimento muito colaborativo».

O responsável sublinhou ainda que a X-Force Cyber Range é o «culminar» de tudo o que equipa da X-Force faz: «É a nossa própria fusão de sintetizar experimentalmente as melhores práticas recolhidas ao longo de décadas de experiência no mundo real em resposta a incidentes X-Force, inteligência sobre ameaças e segurança ofensiva». Além disso, esta equipa «trabalha com outras equipas dento da IBM para garantir que as tendências e desenvolvimentos de última geração sejam reflectidos nos cenários de simulação».

A importância das plataformas
Durante o exercício virtual foi mencionado o estudo ‘Capturing the cybersecurity dividend’, feito pela IBM Institute for Business Value, em parceria com a Palo Alto Networks. Aqui, 52% dos inquiridos afirmaram que a «complexidade é o maior obstáculo à cibersegurança». O global partner & head of X-Force esclareceu que reduzir esta multiplicidade «começa com a compreensão do cenário de ameaças que é cada vez maior, com as necessidades específicas do negócio, os impactos na cloud, IA, ecossistemas digitais e desenvolver uma estratégia para melhorar a sua postura de segurança». O responsável destacou ainda que o relatório evidencia que as «abordagens actuais não provaram ser um caminho para o sucesso» e o facto de «continuar a existir a pressão sobre as organizações para reduzir o custo da segurança, apesar de um cenário crescente de ameaças».

Por outro lado, sublinha que a solução está «numa abordagem de plataforma, com soluções e automação potenciadas por IA» em que as organizações «podem unificar as suas percepções sobre ameaças, reduzir riscos e impulsionar a eficiência operacional para ajudar a transformar os investimentos, de um custo necessário para um gerador de valor, sem sacrificar a eficácia da segurança». Troy M. Bettencourt, revelou dados do estudo que comprovam isto: «Sete em cada dez organizações com um alto grau de plataformização relataram que os seus investimentos em cibersegurança ajudaram na geração de receita e na eficiência operacional». Isto mostra uma «tendência promissora» de que as empresas, com a «estratégia e abordagem certas, podem melhorar a sua postura de segurança e gerar valor de volta ao negócio», concluiu o responsável da IBM.

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