Os investigadores da Kaspersky destacam que há um novo perigo para utilizadores e empresas através da adulteração das etiquetas NFC (Near Field Communication). Estas são usadas por cibercriminosos para expor os utilizadores a ataques de malware e roubo de dados com um simples toque no telemóvel.
A empresa explica que as etiquetas NFC podem ser reprogramadas, quando estão desbloqueadas, para redireccionar os utilizadores para sites fraudulentos de phishing, para executar código nocivo ou descarregar aplicações ou ficheiros que contenham malware para «roubar dados, controlar a actividade ou danificar o dispositivo».
Marc Rivero, investigador principal de segurança da Kaspersky, explica que a «tecnologia NFC é incrivelmente conveniente», mas que «as etiquetas não maliciosas, em espaços públicos, podem ser reprogramadas ou substituídas para levar a cabo acções prejudiciais».
O responsável indica que à medida que a adopção continua a crescer em áreas como pagamentos, transportes públicos e marketing, prevemos que os cibercriminosos se tornem cada vez mais sofisticados nas suas tácticas. Nos próximos anos, os ataques relacionados com as NFC poderão atingir milhares de utilizadores em todo o mundo, especialmente em áreas urbanas onde a utilização está generalizada».
Assim, a empresa diz que a «sensibilização e as medidas proactivas são fundamentais para mitigar estes riscos», tais como, verificar sempre as etiquetas NFC, confirmar os URL e desactivar acções automáticas.
Já para as empresas, a Kaspersky aconselha a utilização de etiquetadas NFC «bloqueadas ou só de leitura para evitar adulterações e a confirma regularmente as mesmas em espaços públicos para detectar alterações.