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Minsait: 80% das empresas de turismo já usam IA em pelo menos uma das operações diárias

O estudo mostra ainda que 33% dos inquiridos já estão a utilizar inteligência artificial para melhorar a gestão de reservas, venda de serviços turísticos e criar sistemas de recomendação hiperpersonalizados.

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O Relatório Ascendant sobre Maturidade Digital 2024 da Minsait (Indra) dedicado à inteligência artificial mostra que 80% das empresas do sector já utilizam a tecnologia em pelo menos uma área específica das suas operações diárias.

O estudo, realizado com base em entrevistas a 900 organizações em diversos países, incluindo Portugal, provenientes de 15 indústrias diferentes, revela ainda que 80% das empresas de turismo já usam a IA para melhorar a experiência ao cliente e que 33% já estão a utilizar inteligência artificial para melhorar a gestão de reservas, venda de serviços turísticos e criar sistemas de recomendação hiperpersonalizados.

Além disso, 22% utiliza a tecnologia para melhorar a experiência e o serviço ao cliente no destino, assim como para a gestão de frotas e rotas, ou para a gestão de inventários.

De acordo com as conclusões da Minsait, 40% destas organizações destacam que uma das principais razões para a integração de IA nas operações é a de melhorar o conhecimento, o relacionamento e a experiência do cliente. Por outro lado, 67% dos inquiridos diz que a optimização de processos, que para além de aumentar a eficiência operacional e a produtividade é o motivo para usarem a tecnologia. Estas empresas indicam que estes ganhos são traduzidos numa maior conversão e fidelização.

Entre as principais barreiras para a adopção da inteligência artifical, como aliás na maioria dos sectores, é a falta de talento com as competências necessárias e a falta de mecanismos de governação e segurança.

Luís Monção, director de indústria e consumo da Minsait em Portugal, salienta que «a inteligência artificial emerge como um factor essencial para impulsionar as operações, a inovação e a melhoria contínua no sector de turismo nos próximos anos. As empresas mais bem preparadas para liderar num futuro mais competitivo e dinâmico, serão aquelas que comecem a adoptar e a integrar esta transformação em primeiro lugar, de forma estratégica e eficaz».