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IA generativa molda o futuro do sector bancário

O sector bancário está a transformar-se rapidamente, com instituições em todo o mundo a adoptarem esta tecnologia para melhorar a eficiência operacional, a personalização de serviços e a gestão de riscos. Apesar dos desafios de integração e de adaptação organizacional, os bancos estão a registar resultados significativos na automação de processos, no suporte ao cliente e na conformidade regulatória. A segurança e a privacidade dos dados são prioridades, enquanto as empresas se preparam para um futuro onde a IA desempenhará um papel central na inovação e no crescimento sustentável.

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Maturidade traz complexidade
Implementar IA no sector bancário não está isento de desafios. Segundo Emanuel Agostinho, o «nível de maturidade das estruturas de dados existentes, a integração em ecossistemas complexos, a entrega de valor de forma tempestiva/sustentada e a guerra de talento são alguns dos desafios» enfrentados. A complexidade técnica e a necessidade de uma governança robusta são barreiras que exigem soluções inovadoras e uma abordagem estratégica. Com base na experiência acumulada, a Accenture tem desenvolvido um conjunto de melhores práticas para a utilização de modelos de Gen AI. «Definir e implementar um modelo de governo, rever as formas de trabalhar, garantir a revisão humana dos outputs e promover a formação da força de trabalho são fundamentais para uma utilização responsável do Gen AI», aconselha Emanuel Agostinho, sublinhando a importância de um uso ético e responsável da tecnologia.

Segurança e Privacidade dos Dados
Num sector tão sensível como o bancário, a segurança e a privacidade dos dados são duas áreas cruciais. «A adopção de uma postura de ‘security by design’ e a execução de ‘security assessments’ são essenciais para garantir a conformidade com as regulamentações e a segurança dos dados», explica o Emanuel Agostinho. A abordagem da Accenture inclui a incorporação de GenAI Security nas temáticas de governança, risco e compliance, assegurando que todos os aspectos da segurança são considerados. Emanuel Agostinho acredita firmemente que o Gen AI terá um impacto significativo no sector bancário nos próximos anos, estimando que mais de 70% das horas trabalhadas actualmente no setcor bancário possam ser transformadas com a introdução de modelos de Gen AI. Esta transformação, diz o o executivo, afectará desde a gestão de relação com cliente e vendas às actividades de back-office.

Para responder às futuras solicitações do sector bancário, a Accenture está a fazer investimentos substanciais. «A globalidade da nossa organização, juntamente com a nossa capacidade tecnológica e o nosso ecossistema de parceiros, coloca-nos numa posição privilegiada para apoiar o sector na sua ‘journey to GenAI’», conclui Emanuel Agostinho, sublinhando a preparação contínua da Accenture para enfrentar os desafios futuros da IA.

Dos chatbots à automatização dos processos
A oferta Capgemini está focada em três eixos principais: aumento de receitas, eficiência operacional e sustentabilidade, explicou, à businessIT, Paulo Fão, chief sales officer da Capgemini Portugal. Entre as iniciativas mais destacadas, Paulo Fão menciona a automatização de processos e a utilização de chatbots. Nomeadamente a «automatização de processos, inicialmente como RPA (robotic process automation) e, mais recentemente, como IPA (intelligent process automation) para automatizar actividades operacionais, como o processamento de verificação de documentos em contexto de análise de risco e de crédito, assim como mitigação de erros», explicou. Além disso, os chatbots e assistentes virtuais têm sido fundamentais para melhorar a experiência do cliente para «responder a dúvidas comuns e ajudando em transacções mais elementares ou integradas em processos de front/back-end».