Após um interregno provocado pela pandemia, o PHC Open Minds voltou ao formato presencial em 2024, reunindo mais de mil participantes em Santa Maria da Feira. Este evento anual, essencial para a comunidade de parceiros da PHC Software, marcou um momento de ‘recarregamento energético’ e alinhamento estratégico sob a liderança de Ricardo Parreira, CEO da empresa.
A importância deste retorno ao presencial foi destacada pelo executivo, que salientou o entusiasmo dos parceiros: «Na pandemia, em quinze dias passámos para 100% digital e depois adoptámos o modelo híbrido. Era altura de, finalmente, voltarmos ao total presencial. É gratificante ouvir muitos parceiros verbalizarem que este é o dia do ano em que recarregam as baterias para vender o resto da temporada». A adesão massiva, com parceiros a «alugarem autocarros de Lisboa e a fecharem as empresas para participar», reflecte o valor atribuído ao evento. «Alguns saíram às cinco da manhã de Lisboa para estarem aqui com as equipas inteiras» relatou o CEO, evidenciando o compromisso dos participantes.
Um dos principais temas abordados foi a produtividade em Portugal, actualmente 29% abaixo da média europeia. Ricardo Parreira apontou um paradoxo preocupante: «80% das empresas acha que já terminou a transição digital», uma percepção desconectada da realidade que sublinha a necessidade urgente de aprimoramento das práticas de gestão e adopção tecnológica. «Precisamos de empresas mais bem geridas, estes 29% são inaceitáveis. Estamos em 2024, não faz sentido estarmos tão abaixo da média europeia». O evento serviu, assim, como um fórum para discutir estas questões, com a PHC a liderar o caminho «na promoção das melhores práticas empresariais».
A marca apresentou inovações significativas, como o primeiro ERP na cloud desenvolvido em Portugal, visando democratizar e optimizar a gestão empresarial, destaca-se no mercado pela sua adequação específica às necessidades das empresas médias, combinando eficácia de custos com funcionalidades avançadas. «Muitas empresas acreditam que a transição digital é basicamente usar um sistema de email na cloud. Mas a tecnologia, hoje, é o que faz a diferença entre a produtividade e a alta produtividade. Nós temos soluções. Para automatizar quase tudo o que tem que ver com gestão financeira, de pessoas e talento, entre outras coisas. E isso traz uma produtividade às empresas muito grande».
Cloud não é apenas uma ‘buzzowrd’
Além disso, a empresa garante estar a investir fortemente em inteligência artificial, como evidenciado pela introdução da assistente digital ‘Cris’, que utiliza IA generativa para transformar dados complexos em insights acessíveis e accionáveis. «Fomos os primeiros a lançar a inteligência artificial generativa dentro do software», comentou Ricardo Parreira. «É verdade que, às vezes, a cloud é uma ‘buzzword’. Mas há vertentes da cloud que efectivamente ajudam as empresas. Como a disponibilidade 24/7, o acesso em qualquer local, em qualquer dispositivo, a facilidade do uso quando contratamos alguém novo, assim como os custos partilhados. Tudo isso conta para a produtividade. As pessoas estavam habituadas a ter de ter servidores e pessoas a manter toda a infra-estrutura. Na cloud, nós tratamos tudo com segurança de altíssimo nível e certificada, conseguindo partilhar os custos por muitas empresas. Quando um software é feito nativo para a cloud, aproveita todas estas características».
O evento celebrou ainda o sucesso comercial recente da PHC, com um crescimento de 18% no último ano e níveis-recorde de satisfação do cliente. «Não só estamos a crescer e a vender, como estamos a fazer isto com uma grande proporção de clientes satisfeitos», afirmou Ricardo Parreira, sublinhando a eficácia da estratégia da empresa em manter alta qualidade e inovação contínua.
Expansão internacional e impacto global
A expansão internacional da PHC foi outro tema proeminente. Com vendas crescentes em Angola, Moçambique e Cabo Verde, a empresa está a cimentar a sua presença nos mercados lusófonos. «Nos últimos três anos, as nossas vendas internacionais cresceram bastante», relatou Ricardo Parreira, destacando o potencial dos mercados emergentes e a relevância crescente da tecnologia no crescimento empresarial global. «Esses países também estão a evoluir tecnologicamente e, à semelhança de Portugal e Espanha, onde também temos crescido bastante, as empresas cada vez mais têm consciência de que é com a tecnologia que crescem, que vencem a concorrência e que são mais produtivas. Cada vez mais, acreditam que é com tecnologia que retêm o melhor talento».
A relação com os parceiros é central para a estratégia da PHC, com cerca de 70% a trabalharem exclusivamente com a marca. Este compromisso mútuo tem sido um pilar para o sucesso contínuo, tanto em inovação como em penetração de mercado. «Temos uma proposta de valor financeira, de rentabilidade, muito boa para o parceiro», explicou o CEO, destacando as vantagens competitivas oferecidas aos parceiros. Olhando para o futuro, a PHC vê a inteligência artificial como um disruptor positivo que transformará o panorama empresarial. O compromisso com o investimento em pesquisa e desenvolvimento, superior a três milhões de euros anuais, «assegura que a PHC permanecerá na vanguarda da inovação tecnológica».
O PHC Open Minds 2024 não foi apenas uma celebração do retorno ao formato presencial, mas um manifesto de como a energia renovada e a inovação tecnológica podem alavancar a produtividade e a gestão empresarial. Com um foco renovado em tecnologia avançada, melhores práticas de gestão e parcerias estratégicas, a PHC Software «reafirma seu papel como líder no desenvolvimento de soluções empresariais que atendem às necessidades do mercado contemporâneo», acredita Ricardo Parreira.
