A Blip, que conta com quase setecentos colaboradores, espera aumentar a equipa em «cerca de 40%» e chegar próximo dos mil profissionais, até ao final do ano. Dos trezentos postos de trabalho que a Blip pretende criar em 2024, a maioria é para a área de TI. Para já, as vagas existentes no site da tecnológica são para as áreas desenvolvimento, nomeadamente de
back-end, front-end e site reliability; produto; e cloud (automation e database). Além disso, a empresa revela que algumas destas oportunidades de trabalho podem «ser ocupadas no âmbito do programa BETa, que oferece a jovens recém-licenciados estágios remunerados de nove meses e cuja sexta edição arrancar em Junho».
O aumento da equipa está relacionado com as expectativas de crescimento da empresa, como refere Patrícia Carneiro (na foto), people director da tecnológica: «A Blip mantém-se numa clara trajectória de crescimento e continuará a reforçar a sua posição enquanto empregador de referência em Portugal. O constante investimento da empresa no talento reforça a sua importância estratégica no seio da Flutter Entertainment e certifica a qualidade do seu trabalho enquanto tech hub e polo de atracção de talento tecnológico».
Aposta no talento
A responsável explica que a missão da Blip é a de «oferecer uma experiência verdadeiramente única e diferenciadora, apostando nas mais inovadoras práticas laborais e apoiada numa forma de trabalho altamente flexível sustentada na autonomia e responsabilidade – dois pilares centrais da cultura» da empresa. É por isso que a tecnológica «disponibiliza aos seus colaboradores um vasto conjunto de benefícios essenciais ao equilíbrio entre a sua vida pessoal e profissional, ao seu bem-estar e à qualidade da sua saúde física e mental».
Patrícia Carneiro, dá alguns exemplos daquilo que torna a Blip diferenciadora enquanto empregador: «Além de um seguro de saúde para o colaborador e para o agregado familiar, de um período de trinta dias de férias anuais de acordo com a antiguidade, e de dois dias por ano para serem dedicados a causas sociais, oferecemos uma política de apoio à parentalidade que prevê três meses-extra de licença financiados pela empresa ou três complementos financeiros durante os primeiros três anos do filho». Há ainda um conjunto de serviços gratuitos, «como consultas de psicologia, aconselhamento bancário/financeiro»; um «fundo anual de mil euros» para «formação ou compra de livros» para o «desenvolvimento de competências técnicas ou soft skills; e ainda a possibilidade de «trabalhar até vinte dias úteis por ano a partir de qualquer país».
A aposta passa ainda por «atrair diversidade de experiências e backgrounds», já que as «empresas que apostam na diversidade e na inclusão são as mais bem-sucedidas», diz a responsável. Além disto, as soft skills são também muito valorizadas como salienta Patrícia Carneiro: «Procuramos talentos com boa capacidade de trabalho em equipa e de adaptação a ambientes dinâmicos. Criatividade, colaboração, comunicação, resiliência, proatividade e compromisso são soft skills que consideramos fundamentais para o bom desempenho das funções».