A Agência Nacional de Inovação (ANI) anunciou que os Laboratórios Colaborativos (CoLAB) e os Centros de Tecnologia e Inovação (CTI) nacionais conseguiram aumentar o número de clientes e um volume de negócios de 111 milhões de euros.
As 41 entidades reconhecidas como CoLAB facturaram 8 milhões de euros, em 2022, duplicando o valor em relação ao ano anterior com destaque para as áreas de ‘Materiais, Economia Circular e Sustentabilidade Urbana’ (1,7 milhões de euro), ‘Saúde’ (1,5 milhões de euros) e ‘Energia e Sustentabilidade’ (1,4 milhões de euros).
A maioria destes laboratórios (35) são financiados pela Missão Interface, no âmbito do PRR, e os restantes pela pela Fundação para a Ciência e Tecnologia). Os CoLAB têm, neste momento, 639 colaboradores, dos 32% doutorados e conseguiram atingir 647 clientes, um crescimento de 80% face a 2021.
Os 31 CTI conseguiram um volume de negócios de 107 milhões de euros, sendo que esta a primeira vez que este conjunto de centros releva os resultados. Envolvendo cerca de três mil entidades, 90% das quais empresas, os centros têm como principal fonte de financiamento as receitas próprias (55,5%) e empregam mais de 3300 pessoas directamente envolvidas em investigação & desenvolvimento, das quais 38% são doutoradas.
Os CoLAB e os centros de inovação e tecnologia têm como objectivo «promover a valorização do conhecimento», assim como «a competitividade e a internacionalização da economia portuguesa».
António Grilo, presidente da ANI, entidade que monitoriza e acompanha estes laboratórios e centros, salienta a importância dos mesmos: «As instituições de interface estão numa posição privilegiada para contribuir colaborativamente para a resolução de problemas que nos afectam a todos, colocando a academia, instituições científicas e tecnológicas, empresas e sociedade a trabalhar em conjunto para alcançarmos os Objectivos do Desenvolvimento Sustentável em 2030».