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Payhawk abre operação em Portugal para ajudar empresas a gerir as despesas

A tecnológica especializada em gestão de despesas para empresas chegou a Portugal e tem já quinze clientes no País. O foco é «o desenvolvimento da carteira de clientes», mas a Payhawk não descarta vir a ter uma equipa local.

A fintech foi criada na Bulgária, em 2018, e tem três co-fundadores: Konstantin Dzhengozov (CFO), Boyko Karadzhov (CTO) e Hristo Borisov (CEO).

A Payhawk abriu a operação em Portugal. A fintech, cuja missão é ajudar empresas de todas as dimensões a fazer uma gestão eficiente e eficaz das suas despesas, disponibiliza, numa única plataforma, diversas funcionalidades contabilísticas, além de pagamentos, cartões empresariais e reconciliação de Alex Melamed, marketing director, explica que a empresa é «obcecada pelo produto e pelos clientes», sublinhando o que distingue a Payhawk de outros players: «Somos a primeira empresa do nosso sector a ser listada nos mercados da Microsoft Dynamics e da Oracle NetSuite com uma integração nativa certificada. Também somos o único fornecedor no sector a servir, tanto a Europa, como os EUA, o que nos torna a escolha óbvia para as empresas que trabalham dos dois lados do Atlântico. Fomos criados de raiz a pensar nas equipas financeiras, e todo o nosso produto é moldado em função da sua realidade e necessidades. Finalmente, também suportamos mais moedas, o que significa zero taxas de câmbio ou melhores taxas de câmbio quando se incorre em despesas em diferentes moedas com os nossos cartões».

Uma escolha óbvia
A aposta em Portugal acontece como uma evolução, esclarece Hristo Borisov, CEO e co-founder da Payhawk: «Após cerca de três anos desde que iniciámos as nossas operações em Espanha, sentimos que expandir-nos para Portugal era o passo lógico seguinte. Esperamos poder demonstrar os nossos muitos benefícios a cada mais vez mais empresas, na região ibérica».

Alex Melamed acrescenta que a vinda estava «pensada há algum tempo» e que, na verdade, já tinham «clientes portugueses» (actualmente, são quinze); o objectivo é fazer crescer o negócio, salienta o CEO: «Estamos em conversações com um número significativo de empresas portuguesas que procuram optimizar as despesas e tornar as suas equipas financeiras mais eficientes».

3Segundo o director de marketing, o foco está na «estratégia comercial e no desenvolvimento da carteira de clientes»; o responsável destaca que é este o modelo que a Payhawk costuma adoptar: «Primeiro, estimulamos o negócio e, depois, vamos contratando equipas locais e abrindo escritórios à medida que seja necessário. No entanto, temos todo o produto, a aplicação e (muito em breve) o site em português, para mostrar que estamos efectivamente empenhados neste mercado e que queremos facilitar ao máximo a vida aos nossos clientes portugueses, tanto novos como existentes».