A Databox voltou a reunir presencialmente parceiros, fabricantes e clientes, na terceira edição do evento ‘Get Together’, que decorreu no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões e contou com mais de quatrocentos participantes. Ao longo do congresso, foram debatidos temas de particular relevância, desde a importância dos programas de canal à evolução dos modelos de negócio para formatos as-a-service, passando ainda pela importância da logística de proximidade.
Num evento em que os debates cativaram boa parte dos presentes ao longo do evento, o auditório não foi suficientemente grande para acolher os participantes que quiseram ouvir a intervenção do jornalista de economia Camilo Lourenço, convidado especial desta edição.
À businessIT André Reis, CEO da Databox, assumindo que a conjuntura socioeconómica que observamos diariamente deixa os gestores relativamente preocupados e apreensivos com o futuro, não deixa de ter uma visão positiva do sector: «Acreditamos que existem condições para o nosso mercado crescer. Há muita tecnologia inovadora a surgir e em desenvolvimento que está a gerar e criará novas oportunidades de negócio».
No entanto, André Reis também admitiu que o mercado não é alheio a factores externos que se fazem sentir: «Com a subida das taxas de juro, ou seja, do preço do dinheiro, o negócio faz-se hoje com mais esforço. Felizmente, a Databox conta com uma forte solidez financeira que nos permite apoiar os nossos parceiros e, de alguma forma, absorver grande parte do impacto que esses custos têm na operação».
A equipa como vector determinante
Num mercado em constante mutação, a disponibilização imediata de produtos e soluções continua a ser muito importante, lembrou o CEO: «A Databox tem compromissos e previsões muito exigentes com os seus parceiros fabricantes e faz um enorme investimento em stocks permanentes, para ter soluções disponíveis aos melhores preços, para apoiarmos o mercado nacional com elevados níveis de resposta às suas solicitações». O executivo aposta, por isso, no desenvolvimento de uma política de proximidade com todos os parceiros, alicerçada numa equipa que o executivo adjectivou de «profissional, eficiente e motivada». Este, é um vector «determinante na estratégia da Databox e um dos seus pilares como organização», disse André Reis.
Outro factor que o distribuidor realçou no evento foi o facto de ter uma forte e crescente presença, directa e indirecta, nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, considerando ser um mercado natural para as empresas nacionais. «Com a necessidade de teclados e software português, a trabalhar com bancos portugueses e muitas das vezes até compostas por sócios portugueses, as empresas dos PALOP continuam a solicitar e a necessitar do apoio das empresas, em Portugal», explicou o CEO da Databox. Aliás, esta ligação da Databox aos PALOP já vem de longe e é um trabalho que «tem sido reconhecido e incentivado pelos parceiros fabricantes». Segundo a Databox, a empresa já tem muitos contratos com marcas que permitem negociar e vender para estes países, o que se torna particularmente importante, dado ter muitos parceiros a trabalhar nessas geografias: «O facto de ter cada vez mais fabricantes a legitimarem contratualmente a actividade da Databox nesses mercados é a demonstração evidente do reconhecimento do bom trabalho que o distribuidor tem desenvolvido».
PALOP também têm plano de crescimento
À semelhança do plano de crescimento que tem para Portugal, a Databox tem um específico para os PALOP, que, em breve, poderá incluir mais alguns países do continente africano. «Actualmente com mais de 2500 clientes activos, a Databox tem parceiros de Norte a Sul do País, dos Açores e da Madeira e em África, que participam nos seus eventos», parceiros estes com os quais a empresa mantém «contactos regulares» e que «fazem questão de estar com a Databox neste tipo de eventos para falar presencialmente com a equipa, e que aproveitam para agendar reuniões com os principais fabricantes com quem trabalham», sublinhou a empresa.
Apesar de prever um ano difícil, 2023 será de crescimento, referiu André Reis: «Acreditamos que temos a equipa certa, uma planificação bem elaborada do negócio que prevemos concretizar e que, com a sua execução rigorosa, cumpriremos os objectivos que traçámos para este ano». Para o CEO, o consumo das famílias «tenderá a retrair-se, mas a generalidade das empresas e a administração pública continuarão a investir em TI e a modernizar-se». O executivo salientou ainda o papel dos parceiros que a empresa está preparada para «continuar a apoiar o seu negócio».
Futuro será desafiante
Há 36 anos no mercado, a Databox diz ter «muita experiência adquirida» e uma relação «muito estreita com os parceiros, procurando saber do que precisam, em que negócios estão e com quem os fazem». É nesse sentido que mais de cinquenta pessoas que compõem a equipa comercial do distribuidor acompanham as suas necessidades e trabalham «muito para conseguir arranjar diariamente as melhores soluções – tecnológicas, financeiras e logísticas – para os servir».
À businessIT, André Reis salientou a relevância da participação dos fabricantes e de «grandes nomes da indústria das TI, com um peso significativo no negócio» do distribuidor: «Este apoio, esta presença institucional das grandes marcas, foi muito importante, especialmente, neste momento de grande incerteza, com indicadores de que o futuro próximo será ainda mais desafiante».
A pensar na «proximidade entre todos os que dedicam a sua vida profissional ao canal de distribuição de tecnologias de informação em Portugal», o Get Together foi criado para «gerar networking, fomentar contactos e potenciar negócios», comentou a organização.
Depois da última edição, em formato virtual devido ao contexto pandémico, a Databox voltou, assim, a aproximar as pessoas do canal de distribuição TI: «Conhecer as pessoas, as suas empresas e os seus negócios é fundamental. E este é, também, o espaço ideal para falarmos de novas oportunidades e fecharmos negócios. É um momento privilegiado para consolidarmos relações profissionais, mas também para ouvirmos falar de novas tecnologias e de algumas futuras tendências», concluiu André Reis.