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Receitas consolidadas da NOS aumentam 4,5% no primeiro semestre de 2023

O EBITDA foi de 352,6 milhões de euros, uma evolução de 9,4%, face ao primeiro semestre de 2022 e o resultado líquido, por sua vez diminuiu 5,7% para 80,5 milhões de euros.

A NOS anunciou os resultados referentes aos primeiros seis meses do ano em que conseguiu um crescimento das receitas consolidadas de 4,5% para 775,2 milhões de euros. As receitas de telecomunicações foram de 746,6 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 3,5% face ao período homólogo.

As receitas dos serviços móveis pós-pagos também registam uma tendência positiva e cresceram 9%, assim como as receitas de cinema e audiovisuais que aumentaram 15,2% para 45 milhões de euros neste semestre. Além disso, a operadora investiu mais de 195 milhões de euros.

O EBITDA foi de 352,6 milhões de euros, uma evolução de 9,4%, face ao primeiro semestre de 2022 e o resultado líquido, por sua vez diminuiu 5,7% para 80,5 milhões de euros, «dado o crescimento acentuado das depreciações e amortizações como resultado dos contínuos investimentos da empresa, bem como pelo aumento das taxas de juro na estrutura de custos e ao actual contexto macroeconómico».

O número de serviços aumentou 356 mil para cerca de 10,9 milhões e o número de clientes convergentes representa agora 68,4% dos clientes de base fixa. O número de serviços pós-pagos no móvel totaliza já cerca de 64% da totalidade dos serviços.

A NOS chega a mais 4,8% lares com a sua rede de fibra atingindo 5,424 milhões lares cobertos, mais 248 mil face ao período homólogo. Cerca de 70% dos lares têm conectividade através de FttH, mais 13 pontos percentuais que no final do período homólogo.

Miguel Almeida, CEO da empresa, explica o bom desempenho: «A NOS apresenta um conjunto de resultados robustos, reflexo da receptividade e confiança dos clientes perante as ofertas que disponibilizamos. No final do semestre, a rede 5G em Portugal chegava já a mais de 90% da população, resultado do investimento contínuo em tecnologia e do foco em inovação e qualidade de serviço».

O responsável salienta ainda que a NOS «fortaleceu o seu compromisso com o desenvolvimento do País» e que «ao disponibilizar a mais completa experiência de comunicações, reforçou a aposta clara na aceleração da transição digital de Portugal e na competitividade da economia».