A Dell Technologies lançou estudo mundial sobre inovação nas empresas que mostra como esta é um dos factores fundamentais para o êxito e crescimento das empresas.
Segundo o relatório, que entrevistou 6600 colaboradores em mais de 45 países entre os quais Portugal, mais de três quartos (84%) concorda que os seus negócios têm uma forte cultura de inovação.
O estudo distinguiu ainda a maturidade das organizações em duas categorias: ‘líderes’ e ‘retardatários’. Assim, os líderes têm 2,2 vezes mais hipóteses de acelerar a inovação organizacional, durante épocas de recessão, do que os retardatários.
Na verdade mais de três quartos (78%) acreditam que, em parte, as pessoas ingressam na sua organização porque terão o poder de inovar, o que é uma vantagem. Mas 59% dos entrevistados também revela que as pessoas deixam a empresa porque não conseguiram inovar tanto quanto esperavam e 64% admite que aspectos da cultura empresarial os impede de serem tão inovadores quanto desejavam. A principal barreira para os entrevistados é a falta de tempo para inovar.
Por outro lado, 68% dos inquiridos diz que os seus líderes estão mais focados no quotidiano do negócio do que na inovação, mas 63% dos líderes e adoptantes de inovação dizem que esta é impulsionada por projectos especiais e dedicados.
Os resultados do estudo apontam para o poder da tecnologia na inovação e as consequências de atrasos. A grande maioria (86%) está activamente à procura de tecnologias que ajudam a atingir as suas metas de inovação. Por outro lado, 57% acredita que a sua tecnologia não é de ponta e teme ficar atrasada em relação à concorrência.
O estudo também explora os sectores onde as organizações estão a obter mais lucros, enfrentando obstáculos em cinco grandes catalisadores de tecnologia para a inovação: multicloud, edge, modernização da infraestrutura de dados, trabalho em qualquer lugar e segurança cibernética. Em quase todos, o maior obstáculo para liberar o potencial é a complexidade.
António Jerónimo, senior manager Dell Technologies Portugal – Presales and DCS., explica que «ideias pequenas e práticas podem criar um efeito cascata que leva a uma maior produtividade e, consequentemente, a maior lucro. Mas o sucesso só acontece com a conjugação de três factores: ideias, processos e tecnologia».
