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Qbot, AgentTesla e Vidar são os malwares mais activos em Portugal

Já ao nível das indústrias, a Check Point esclarece que o sector das utilities foi o mais atacado a nível nacional.

Fly dart photographer/Unsplash

A Check Point Research anunciou os resultados do Índice Global de Ameaças referente a Janeiro de 2023 que mostram que, em Portugal, a lista de ameaças é liderada pelo trojan bancário Qbot com um impacto de 8,6% nas empresas.

A ferramenta de acesso remoto AgentTesla é a segunda ameaça mais comum com o keylogger a ser responsável por impactar também 7,2% das organizações portuguesas e, em terceiro lugar, está o infostealer Vidar que afectou 6,1% das organizações nacionais.

A nível mundial, o Qbot é também o malware mais prevalente, apesar de apresentar uma menor taxa de impacto, cerca de 6%. Este é seguido do infostealer Lokibot igualmente com 6% e pelo AgentTesla que afectou 5% das empresas globais. Além disso, o Vidar regressou à lista dos dez primeiros, ocupando o sétimo lugar, após um aumento dos casos de brandjacking associado à empresa de software AnyDesk.

Maya Horowitz, VP Research at Check Point Software, explica que a gravidade da situação: «Mais uma vez, vemos grupos de malware a utilizar marcas de confiança para espalhar vírus, com o objectivo de roubar informação pessoal identificável. Nunca é demais sublinhar como é importante que as pessoas prestem atenção aos links em que estão a clicar para garantir que são URL legítimos. Cuidado com o cadeado de segurança, que indica um certificado SSL actualizado, e atenção a quaisquer erros de digitação ocultos que possam sugerir que o website é malicioso».

Já ao nível das indústrias, a empresa esclarece que o sector das utilities foi o mais atacado em Portugal, seguido pela saúde e, em terceiro lugar, a educação/investigação. A nível global, a educação/investigação é o sector mais visado, seguido pela administração pública/indústria militar e pela saúde.