Empreendedorismo

Coverflex fecha ronda Série A de 15 milhões de euros para apoiar internacionalização

A startup nacional chega a Itália para «revolucionar o mercado de vales refeição e benefícios».

Os fundadores da Coverflex.

A Coverflex anunciou um levantamento de financiamento Série A no valor de 15 milhões de euros. O investimento vai servir para apoiar o processo de internacionalização para Itália e aumentar a equipa em cerca de cinquenta colaboradores até ao final de 2023.

A ronda foi liderada pela SCOR Ventures e contou com a participação da Breega, que liderou a ronda pre-seed de 5 milhões da empresa, da MS&AD, Armilar, Stableton, BiG Start Ventures e Shilling, assim como business angels de renome, entre os quais Nuno Sebastião, o CEO da Feedzai.

Miguel Santo Amaro, CEO da Coverflex, explica a importância do financiamento: «Esta Série A valida a nossa visão ambiciosa, o fit com o mercado nacional e uma oportunidade de mercado na Europa, especialmente em Itália». Além disso, o responsável revela que «confirma que foco em adaptarem os processos de recursos humanos à actual procura de uma experiência de compensação mais personalizada é, hoje, mais do que relevante».

A Coverflex tem actualmente 100 profissionais espalhados pela Europa e América Latina e vai contratar agora talentos nas áreas de produto, sales e engenharia. Desde o seu lançamento em 2021, a solução foi implementada em mais de 3600 empresas, como o Santander, Natixis, Bolt, Emma e Revolut, e conta com 70 mil utilizadores activos.

A startup nacional chega a Itália para «revolucionar o mercado de vales refeição e benefícios» através do lançamento de uma plataforma com taxas comerciais baixas e sustentáveis para bares, supermercados e restaurantes.

Chiara Bassi, Country Manager do mercado italiano na Coverflex, salienta o motivo da escolha do País do sul da Europa: «Em Itália, a taxa de cada transacção pode chegar aos 20%, o que representa a taxa mais alta da Europa para este tipo de mercado. Os actuais fornecedores cobram comissões elevadas e pagam apenas ao fim de 60 – 90 dias, o que leva a que os restaurantes e os supermercados acabem por não aderir ao sistema, razão pela qual esta é uma enorme oportunidade para revolucionar o mercado».