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Portugal Ventures regista resultado líquido de 12 milhões de euros em 2021

Dos dezasseis fundos sob gestão da sociedade de capital de risco, treze tiveram resultados positivos.

Pedro de Mello Breyner, Teresa Fiúza e Rui Ferreira lideram a equipa da Portugal Ventures.

A Portugal Ventures anunciou os resultados da sua actividade do ano passado, em que registou um resultado líquido 12 milhões de euros; um crescimento histórico em relação aos -814 mil euros alcançado em 2020. Já a rentabilidade dos capitais próprios atingiu 22%.

Para este valor contribuíram novas rondas de investimento (de series A a rondas series E) e processos de desinvestimento de algumas empresas da carteira da sociedade de capital de risco. Dos dezassete processos de retira de investimento, o maior número do triénio, resultaram dezasseis vendas com mais-valias, que representaram um lucro de 5,5 milhões de euros.

Os dezasseis fundos geridos pela Portugal Ventures têm activos sob gestão no valor de 249,4 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de cerca de 48%, ou seja, mais 80 milhões de euros face a 2020. Destes fundos, treze tiveram resultados positivos.

O resultado líquido dos fundos de capital de risco passaram de 10,8 milhões de euros negativos, em 2020, para 40,4 milhões de euros positivos em 2021.

Rui Ferreira, Presidente da Portugal Ventures, explica o levou aos valores históricos conseguidos: «Ao longo de 2021, a continuada estratégia de criação de valor para as nossas participadas e a constante procura de oportunidades de desinvestimento para as empresas mais maduras desta carteira impactou positivamente os resultados. Apesar do contexto pandémico ainda vivido em 2021, a Portugal Ventures trabalhou arduamente para mobilizar capitais públicos e privados, nacionais e estrangeiros, o que lhe permitiu garantir a sua capacidade de investimento e o cumprimento da sua missão num contexto particularmente adverso».

O responsável salienta ainda que a Portugal Ventures «é hoje um investidor de referência nas fases pre-seed e seed e co-investidor nas fases subsequentes, suprindo as falhas de mercado justificativas da política de intervenção pública em Portugal».